Após a enchente

RS receberá visita de nova comitiva do governo federal

A viagem até as regiões afetadas deve acontecer na próxima quarta-feira (27).

Crédito: Mauricio Tonetto / Palácio Piratini

O governo federal deve enviar uma terceira comitiva de ministros e autoridades para atendimento dos municípios atingidos pela cheia do rio Taquari. A viagem até as regiões afetadas deve acontecer na próxima quarta-feira (27). Ainda não há definição se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva virá ao Estado.

Conforme o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a decisão foi tomada após reunião de avaliação realizada com o Presidente da República em Exercício, Geraldo Alckmin, e representantes de mais de 20 ministérios que integram a força-tarefa de apoio ao Rio Grande do Sul.

A comitiva virá para uma agenda de reuniões segmentadas com prefeitos, vereadores, técnicos, secretários municipais, Defesa Civil, além dos representantes das atividades econômicas, como empreendedores do campo, indústria, comércio e serviço. O ministro ressaltou ainda que, se houver necessidade, a comitiva ficará mais de um dia no Estado.

O ministro informou que 110 planos de trabalho com as previsões de investimentos para ajuda humanitária, reformas e reconstrução de estruturas nos municípios afetados pelas chuvas já foram recepcionados pelo Governo Federal. “Desses, 26 são de ajuda humanitária, e já aprovamos 100% e liberamos recursos. E temos, neste momento, 84 planos de trabalho de reestabelecimento e de reconstrução em análise. Esperamos já chegar na próxima semana com a aprovação e liberação desses recursos”, adiantou Waldez Góes.

As chuvas causaram danos em 93 municípios do Estado. Após uma retificação, 20 municípios tiveram estado de calamidade pública reconhecida e outros 63 estão em emergência. “Alguns até foram retirados do decreto. Essa é uma decisão importante, porque atualiza, com base na lei, o status do município, porque para essas situações a resposta tem regramento”, finalizou Góes.

As mudanças ocorreram quando foi constatada a necessidade de reclassificação, em algumas cidades, de desastre de Nível 3 (grande intensidade, com mobilização e ação coordenada dos três níveis de governo) para Nível 2 (desastre de média intensidade cuja normalidade pode ser restabelecida com recursos locais e complementados com o aporte dos demais entes federativos).