ÉRIS

RS monitora situação de nova subvariante da covid-19

Segundo a Secretaria da Saúde, ainda que não tenda a levar a casos mais graves, a "Éris" é altamente contagiosa

A vigilância genômica acompanha os casos de covid no Estado e ainda não detectou a subvariante – Foto: Ana Imperatore/ SES

O Governo do RS, através da SES (Secretaria Estadual da Saúde), informou, na tarde desta quarta-feira (30), que monitora a situação da EG.5, subvariante da covid-19, também conhecida como Éris. A pasta explica que o Estado ainda não tem nenhum caso registrado da variante, mas que um possível aumento no número de casos de covid-19 no Brasil nos próximos meses, como ocorreu em mais de 50 países, gera um alerta, ratificado por especialistas.

Segundo a SES, a Éris é altamente contagiosa, se disseminando mais rapidamente do que a variante Ômicron (da qual se origina). No entanto, ela não tende a levar a casos mais graves. A OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica-a como “variante de interesse”.

O trabalho é feito através da vigilância genômica. Elas são realizadas a partir de amostras genéticas obtidas em hospitalizações, casos graves, óbitos e monitoramento de síndrome gripal, avaliadas em conjunto com dados clínicos e epidemiológicos.

As informações são compartilhadas com as diferentes instâncias da gestão da saúde no Estado e subsidiam as decisões sobre as medidas de controle do vírus.

Situação dos casos e da vacinação

No momento, o cenário da covid-19 no Estado é considerado estável. Entre 28 e 29 de agosto, foram registrados 36 novos casos em todo o Rio Grande do Sul, sem nenhum óbito confirmado. No total, há 472 casos em acompanhamento.

Segundo o Painel de Acompanhamento Vacinal da SES, 2,1 milhões de habitantes do RS estão com a quarta dose em atraso; no caso da terceira, o número chega a 2,9 milhões de pessoas. Entre a população vacinável, a partir dos 3 anos de idade, 42% ainda não estão com o esquema vacinal completo.

A SES ressalta que a vacina segue sendo a melhor forma de controle da doença. ” No caso desta nova variante, a vacina bivalente, disponível para quem tem mais de 18 anos, é a que oferece maior proteção. É preciso se vacinar e não esquecer a dose de reforço recomendada para cada faixa etária”, reforça Roberta Roberta Vanacor, chefe da DVE (Divisão de Vigilância Epidemiológica).