O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vinculado à SES (Secretaria Estadual da Saúde), confirmou nesta terça-feira (20) mais uma morte por dengue no Rio Grande do Sul. Agora, o Estado soma 48 óbitos pela doença em 2023.
A última morte confirmada é de um homem de 66 anos, residente em Encantado, no Vale do Taquari. Ele tinha comorbidade e o falecimento ocorreu em 6 de junho.
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 23.208 casos confirmados da doença, dos quais 20.989 são autóctones, ou seja, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais são considerados importados, que ocorrem quando residentes do RS são infectados em viagem a outro local.
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Cuidados
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Principais sintomas
- Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor retroorbital (atrás dos olhos)
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira)