O Rio Grande do Sul teve mais duas mortes por dengue confirmadas nesta quinta-feira (20). A informação foi divulgada pelo Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), órgão vinculado à SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Os óbitos são de duas mulheres, ambas com 85 anos e com comorbidades. Uma residia em Ibirubá e faleceu em 13 de abril. A outra residia em Novo Barreiro e faleceu em 15 de abril. Agora, o Rio Grande do Sul soma 11 mortes pela doença em 2023.
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 7.660 casos confirmados da doença, dos quais 7.049 são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorre no Estado. Os demais 611 casos são importados, quando residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos pela dengue no ano passado.
Atenção
Diante deste quadro, a SES alerta a população para que, diante dos primeiros sintomas de dengue, seja buscado o atendimento médico nas Unidades de Saúde da Atenção Primária do SUS (Sistema Único de Saúde). Dessa forma, pode ser realizado o diagnóstico oportuno e a eliminação dos riscos de agravamento da doença, que pode levar a óbito.
A doença
A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deve ter sua proliferação controlada no ambiente. A limpeza para eliminação de criadouros com água nos pátios e quintais das residências e a aplicação de inseticida nos municípios são algumas das medidas necessárias. Para a proteção individual, a SES orienta o uso de repelentes e mosquiteiros.
Principais sintomas
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor atrás dos olhos
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira