O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) confirmou, na noite desta quarta-feira (12), a quarta morte em decorrência de dengue no Rio Grande do Sul em 2023. A SES (Secretaria Estadual de Saúde) reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
A vítima um homem de 23 anos, residente no município de Joia. Ele tinha síndrome de Down, obesidade e era cardiopatia. O óbito ocorreu em 9 de abril, mas o resultado da análise só foi divulgado hoje (12).
A dengue é transmitida pelo pelo mosquito Aedes Aegypti. O controle desta praga urbana é essencial para a redução do número de casos.
Medidas simples são responsáveis pela prevenção da circulação do Aedes. As principais são a limpeza e revisão das áreas interna e externa das casas e apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Número de casos não para de subir
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 5.132 casos confirmados da doença, dos quais 4.698 são autóctones (contágio aconteceu dentro do Estado) e os demais importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda sua série histórica: mais de 57 mil casos autóctones, 11 mil importados e 66 óbitos por dengue.
Principais sintomas da dengue
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- dor atrás dos olhos
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira