Equipes dos Núcleos de Controle de Raiva Herbívora da Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação) estão realizando ações para combater a raiva herbívora em animais na Fronteira Oeste.
A principal forma de transmissão da doença acontece pela mordedura do morcego hematófago Desmodus rotundus.
“Recebemos a informação de um caso no município argentino de General Alvear, que fica ao lado de São Borja. Por isso, emitimos o alerta para esse município e alguns outros da Fronteira Oeste”, explica o analista ambiental e biólogo André Witt, do Programa de Controle de Raiva Herbívora.
Witt está em São Borja desde o início da semana, junto a um veterinário e um auxiliar. A equipe realiza uma varredura em abrigos pela região.
“Também fazemos a busca em novos abrigos, normalmente instalados em casas abandonadas, poços, ocos de árvores e furnas, à procura de possíveis focos do morcego”, afirma Witt. Quando há alguma denúncia ou registro de mordedura, a equipe também é acionada para avaliação.
Vacina
O alerta sanitário emitido pela Seapi em 29 de março abrangeu os municípios de Maçambará, São Borja, Itacurubi e Itaqui.
“A recomendação é vacinar e revacinar os animais suscetíveis, bem como localizar e identificar os refúgios com aviso imediato às Inspetorias e Escritórios de Defesa Sanitária da Seapi”, explica o coordenador do Programa de Controle de Raiva Herbívora, Wilson Hoffmeister.
Neste ano, o Rio Grande do Sul registrou 17 focos de raiva herbívora em 12 municípios. No ano passado, foram 109 casos de raiva herbívora em 37 cidades.
Os municípios com registro de focos em 2023 são: Cachoeira do Sul, Dom Feliciano, Gravataí, Itaqui, Itati, Jaguari, Jari, Lavras do Sul, Parobé, Pedras Altas, Santiago e São Miguel das Missões.
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