O Ministério Público do Rio Grande do Sul informou que postos de municípios de Lajeado, Progresso e Campo Bom tiveram tanque e bomba de combustível interditados.
Segundo o Ministério Público, a continuidade do trabalho sistemático de combate à adulteração de combustíveis, realizado pela Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor, resultou na obtenção de decisões liminares em ações cautelares que culminaram com a interdição.
Na nota, o Ministério Público diz que “As interdições do tanque e bomba de óleo diesel BS500 comum ocorreram localizado na Avenida Senador Alberto Pasqualini, 586, em Lajeado”. Na nota, o MP-RS errou ao identificar o posto, que é da bandeira Charrua, e não “Ipiranga”, como constava nesta notícia.
A informação foi corrigida após contato do diretor da Rede de Postos Fascina, Tiago Johann. Ele mandou uma mensagem para a Redação do Agora RS, informando que o posto havia sido identificado erroneamente. “Até onde sabemos foi um posto Charrua na mesma avenida que teve o problema, que até talvez esteja no número acima citado. Não é o nosso”, destaca Johann.
Confirmamos a informação do diretor da rede de postos com uma pesquisa no Google Maps, que apontou, que desde 2017, o posto é da bandeira Charrua. Um posto Ipiranga existiu no endereço citado pelo MP-RS até, pelo menos, 2012.
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O Agora RS pede perdão à Rede de Postos Fascina e à comunidade de Lajeado pelo erro, que teve origem na Comunicação do Ministério Público do RS. O texto original com o erro não foi corrigido e ainda está publicado no site do MP-RS.
Os outros postos que teriam sido fiscalizados seriam o “Posto Progresso, na Rua Frei Constantino, 69, em Progresso; e Abastecedora de Combustíveis Lissa Ltda., na Avenida Brasil, 3295, em Campo Bom”, conforme o Ministério Público. A reportagem não conseguiu confirmar se os postos citados são os que estão instalados nestes endereços.
Ainda segundo o MP, “as análises realizadas pelo engenheiro químico da Promotoria Especializada constataram que os combustíveis supramencionados apresentavam características fora das especificações legais”. As ações foram propostas pelo promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho da Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, com apoio das Promotorias de Justiça locais.
“Além da interdição da comercialização do produto, mediante o lacramento das bombas e tanques, a Justiça acolheu os pedidos formulados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, determinando a apreensão das notas fiscais dos produtos impróprios e a coleta de amostras para eventuais contraprovas”, finalizou o Ministério Público.
