A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira uma operação de combate a crimes de furto em veículo, receptação e organização criminosa na região metropolitana. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Canoas, Sapucaia do Sul e São Leopoldo, na região metropolitana.
Foram apreendidos, entre outros objetos, dinheiro e um bloqueador de sinal conhecido como “Chapolin”. O aparelho impede a ativação do alarme do carro. Quatro pessoas foram presas. Os indivíduos contam com diversos antecedentes por furto qualificado, roubo, receptação e organização criminosa.
A investigação durou dois meses e reúne robustos indícios de autoria encontrados em diversos elementos de áudio e vídeo. Os policiais descobriram que o grupo de criminosos, especializado em furto qualificado em veículo, utilizava-se deste dispositivo bloqueador de sinal chamado de “Chapolin” para ingressar em automóveis e furtar objetos de seu interior.
A Polícia Civil obteve provas através de áudios e vídeos das ações criminosas. Os criminosos se orgulhavam dos crimes. Em uma das oportunidades, em um estacionamento em Canoas, os indivíduos entraram em três veículos. Em outro vídeo, outro integrante entra em três veículos em 1 minuto e meio, conforme a Polícia Civil.
Polícia vai continuar investigação
Com a operação de hoje, a Polícia Civil visa frear os furtos a veículos. Além do cumprimento dos mandados, a operação policial desta sexta busca por outras provas que possam determinar a participação de outros envolvidos nos ilícitos, bem como recuperar possíveis objetos furtados e instrumentos do crime, além de outros elementos que possam auxiliar nas investigações.
O delegado Rafael Pereira, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, destaca a importância de coibir e responsabilizar os indivíduos autores desse tipo de crime que vem crescendo cada vez mais. “Dessa forma, as medidas cautelares representadas são essenciais para garantir a ordem pública”, destacou.
Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana de Canoas, delegado Mario Souza, destaca que a operação tem máxima importância tendo em vista que as ações do grupo criminoso tem alcance em boa parte do estado do Rio Grande do Sul, lesando a comunidade em um momento tão frágil de pandemia.
Aproximadamente 60 policiais civis participaram da ação, que também contou com apoio aéreo. Maiores informações sobre a ação podem ser verificadas com a 1ª DP/Canoas, delegado Rafael Pereira.