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Um incêndio no Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos, o Cetrat, causou a morte de pelo menos 11 pessoas em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul. O fato ocorreu na noite de quinta-feira. A informação da Polícia Civil é de que havia pelo menos 15 pessoas no Centro. Do total de vítimas, dez delas morreram no local e uma no hospital. Todos eram homens. Além das vítimas fatais, duas pessoas foram levadas para atendimento médico, uma delas está em estado grave e uma em situação estável. Outras duas pessoas conseguiram sair do local sem ferimentos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o combate ao fogo começou no final da noite. A parte consumida pelo fogo era de madeira. Ainda segundo os bombeiros, as pessoas foram encontradas em uma área de dormitórios e próximas às janelas. As janelas não tinham grades, mas eram pequenas, o que impedia que uma pessoa pudesse passar. Ainda não há confirmação sobre a identidade dos mortos e as causas do incêndio. O caso será investigado.
A Prefeitura de Porto Alegre abriu a aplicação da segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19, ou quarta dose, para todas as pessoas a partir de 55 anos vacinadas com a terceira dose até 24 de fevereiro, ou seja, há pelo menos quatro meses. Para organizar a vacinação, a prefeitura criou um escalonamento que vai até o dia 5 de julho, quando será vacinada a população em geral de 40 anos ou mais. Além disso, a prefeitura alterou as regras para as pessoas que iniciaram o esquema vacinal contra a Covid-19 com o imunizante da Janssen. A partir desta sexta-feira, pessoas com 55 anos ou mais que receberam a dose de reforço, ou a segunda dose, há pelo menos quatro meses, terão direito a receber um segundo reforço de Pfizer, Janssen ou AstraZeneca. Nesse caso, também será realizado escalonamento. O cronograma começa nesta sexta-feira e chega até a faixa etária dos 40 anos também no dia 5 de julho.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou o teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. O Projeto havia sido aprovado na semana passada pelo Congresso. Porém, o presidente vetou trechos incluídos pelo Senado que beneficiariam os Estados com compensação pela perda de receita com o tributo. O projeto é sancionado no contexto da tentativa do Palácio do Planalto para reduzir os preços dos combustíveis. Porém, a iniciativa teve resistência dos governadores, que preveem a possibilidade de uma crise fiscal em 2023 com a redução das alíquotas do imposto. Bolsonaro vetou a compensação da perda de receitas para os cinco Estados sem dívida com a União, e a manteve apenas para Estados que estão endividados com a União. Outro veto se deu em relação a determinação de que a União compensasse os Estados e municípios para que mantivessem os gastos mínimos constitucionais com educação e saúde na comparação com o que estava em vigência antes de a lei do teto entrar em vigor. Outro ponto da sanção foi a manutenção da zeragem dos impostos federais sobre gasolina e etanol.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15, IPCA-15, de junho, foi 0,69%. O índice é 0,10 ponto percentual acima da taxa de maio. O IPCA 15 é considerado a prévia da inflação oficial do país. Segundo o IBGE, o item que mais pesou na taxa do mês foi plano de saúde, com alta de 2,99%. Mas todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em junho. O maior impacto veio dos Transportes, que desaceleraram em relação a maio. A maior variação veio de Vestuário, seguido por Saúde e cuidados pessoais. O grupo Habitação, que havia registrado queda no mês anterior, subiu em junho. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,65% e, em 12 meses, de 12,04%. O número está abaixo dos 12,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Porém, com o resultado de junho, já são 10 meses seguidos com a inflação anual acima dos dois dígitos. Além disso, mesmo com a desaceleração no acumulado dos últimos 12 meses, o índice ainda está acima do teto da meta oficial para a inflação. Neste ano, a meta é de 3,5%. A margem é de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
O tempo fica fechado em grande parte do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira. O dia será marcado por pancadas de chuva intercaladas com períodos de céu encoberto no Estado. Ao longo do dia, a nebulosidade e a umidade predominam. Mas a área de instabilidade começa a perder força sobre o Estado nesta sexta-feira. O tempo fica firme na Fronteira Oeste. Para as outras regiões do Estado, a previsão aponta pancadas de chuva e garoa. As temperaturas variam pouco na metade norte do estado, devido ao predomínio da nebulosidade. Máximas de 15°C em Nova Prata, 18°C em Lajeado, 16°C em Uruguaiana, e 17°C em Porto Alegre e Alvorada. Na madrugada e manhã de sábado, o tempo ainda segue instável na metade norte, voltando a ficar firme gradualmente ao longo do dia. A tendência é que no domingo o tempo firme e o frio voltem a predominar sobre o estado.