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A Polícia Civil deflagrou a maior operação contra a lavagem de dinheiro de facções criminosas do Rio Grande do Sul. Mais de 1300 agentes foram mobilizados para o cumprimento de ordens judiciais. O alvo é uma quadrilha que atua no Vale do Sinos. Ao todo, são 273 mandados. Destes, 66 são ordens de prisão. Também foram determinadas pela Justiça 812 quebras de sigilo fiscal, bancário, tributário e de aplicações em bolsa de valores. Ao menos 35 pessoas envolvidas no esquema foram presas até as 9h da manhã. Segundo a polícia, elas usavam o dinheiro obtido com o tráfico de entorpecentes para realizar a compra de bens, como carros e imóveis por meio de empresas de fachada. Além de tráfico de drogas, a quadrilha é investigada por comércio ilegal de armas de fogo, de pedras preciosas, roubos, furtos, extorsões, estelionatos, falsificação de documentos, falsidade ideológica e adulteração de placas de veículos.
A Secretaria Estadual da Saúde publicou nesta semana uma nova orientação aos municípios de que não será mais obrigatória a observação de crianças de 5 a 11 anos durante 20 minutos após a vacinação contra o coronavírus. A medida vinha sendo adotada desde o início da aplicação para essa faixa etária como forma preventiva caso ocorresse algum efeito adverso. Agora, os dados coletados até esse momento apontam que não há mais essa necessidade de espera. Até esta terça-feira, cerca de 790 mil doses para essa faixa etária já foram aplicadas no Rio Grande do Sul. Não houve a notificação de nenhum efeito grave após a imunização. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde, o Cevs, afirma estar monitorando essas situações, e ter registrado até agora uma relação de 2,8 casos leves de Eventos Adverso Pós-Vacinação a cada 10 mil doses aplicadas. Conforme o Cevs, isso está dentro do previsto. Na maioria, esses casos foram de dor no local da vacina, vermelhidão, dor de cabeça ou febre, com duração de até 48 horas. Apesar de não haver mais a obrigatoriedade do período de observação, a Secretaria da Saúde mantém a orientação de que os profissionais de saúde informem os pais ou responsáveis que acompanham as crianças sobre as principais reações esperadas. E que, caso alguma destas reações venha a ocorrer no período de até 30 dias depois da vacinação, que os pais façam o relato ao mesmo serviço onde a criança foi vacinada.
O Rio Grande do Sul gerou 130.583 novos postos de emprego formal entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022. O número representa uma alta de 5,3%. Este dado e outros relativos ao emprego formal e também ao mercado de trabalho do Estado estão no Boletim de Trabalho do Rio Grande do Sul, publicado pelo Departamento de Economia e Estatística nesta terça-feira. O setor de Serviços puxou a elevação, seguido da Indústria, Comércio, Construção e Agropecuária. Porém, em termos percentuais, na comparação com o restante do país no período, o Rio Grande do Sul ficou abaixo da alta de 6,7% da média brasileira. Outro ponto importante, é que, apesar da recuperação em alguns indicadores, o levantamento aponta queda no valor do rendimento médio das pessoas ocupadas, que registrou o menor valor no Estado desde o terceiro trimestre de 2012. Esse dado considera o mercado de trabalho como um todo, não apenas os empregos formais, e diz respeito ao que foi observado no quarto trimestre de 2021 da Pnad Contínua do IBGE. Essa piora foi de 4% em relação ao trimestre anterior. O Nível de Ocupação, que considera o percentual de pessoas ocupadas em vínculos formais e informais em relação às pessoas em idade de trabalhar, também registrou crescimento, o que representou um acréscimo de 100 mil ocupados no Estado. A Taxa de Informalidade no mercado de trabalho do Rio Grande do Sul chegou a 33% no último trimestre de 2021, ante 32,2% do terceiro trimestre. Na comparação com outros Estados, a taxa do Rio Grande do Sul no período ficou acima da de Santa Catarina e de São Paulo e abaixo da registrada no Paraná e da média brasileira, que é de 40,7%.
Quem estiver em território gaúcho entre quarta e sexta-feira poderá ver uma chuva de meteoros líridas no céu. Conforme o Observatório Espacial Heller & Jung, de Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre, o melhor horário para conseguir observar o fenômeno é entre as 3h e 5h da manhã. Os meteoros Líridas são detritos deixados pela passagem do Cometa Thatcher. Este cometa passou pelo sistema solar pela última vez no século 19. Os detritos são brilhantes e é melhor vê-los em lugares com menos luminosidade. O observatório já tem registrado o fenômeno neste mês de abril. Ainda segundo o observatório, só será possível ver essa chuva daqui a 200 anos.
A massa de ar seco e quente segue atuando sobre o Rio Grande do Sul nesta terça-feira. Após uma manhã de frio no Estado, o calor ganha força em cidades localizadas na Região Central, na Região Noroeste e na Região Norte durante a tarde desta terça. Máximas de 30ºC em Novo Tiradentes, 26ºC em Uruguaiana, 25ºC em Porto Alegre e Esteio, e 21ºC em Caxias do Sul. Amanhã, o tempo fica estável sobre todo o Estado e as temperaturas se elevam ainda mais. A tendência é que as instabilidades retornem à Fronteira Oeste, Norte, Serra e extremo Sul na quinta-feira. Conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz, o Irga, na sexta-feira, a área de instabilidade vai provocar chuva forte e volumosa na Região Sul do Estado. A partir daí, segundo o instituto, existe a previsão de chuva forte e frequente sobre todo o Rio Grande do Sul até o dia 29 de abril. O prognóstico aponta chuva volumosa na Região Central do Estado, principalmente no Vale do Rio Pardo, durante o domingo