OPERAÇÃO PRIMUM FERULA

Operação combate venda de armas e drogas na Grande Porto Alegre e em Santa Catarina

Até a última atualização, 8 indivíduos haviam sido presos

Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (4), uma operação contra o comércio de drogas e armamento. Ao todo,  até a última atualização, 8 indivíduos haviam sido presos, sendo 5 cautelarmente e 3 em flagrante. As ações foram cumpridas em Porto Alegre e Santa Catarina.

Além das prisões, foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão, 5 sequestros de veículos e 4 bloqueios de contas bancárias. Ademais, um dos mandados foi realizado no Presídio de Camaquã.

Entre os veículos sequestrados, um deles é avaliado em cerca de R$ 350 mil, e outros que, somados, são avaliados em mais de R$ 250 mil. Ainda foram apreendidos 100g de cocaína, balança de precisão, duas armas de fogo, mais de R$ 14 mil em espécie e diversos celulares.

A ação foi denominada “Operação Primum Ferula”. Ela ocorre por meio da 4ª DIN (Delegacia de Investigação do Narcotráfico) do Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico). 

 A investigação

Segundo a Delegada Ana Flávia Leite, a investigação iniciou em novembro de 2022. após a prisão de um indivíduo, Na ocasião, foram apreendidas porções de maconha, cocaína, balança de precisão, uma quantia significativa de dinheiro em espécie e um aparelho celular. 

Ainda conforme relato policial, o indivíduo havia sido preso um mês antes. Contudo, teve concedida liberdade provisória e continuou a traficar.

Após quebra do sigilo telefônico do investigado, foi realizada a extração e a análise dos dados contidos no aparelho. Constatou-se que os investigados se organizavam a fim de realizarem a venda, o transporte e o armazenamento de entorpecentes e armamentos. 

Em curto período de tempo, conforme informações obtidas do telefone, observou-se que houve a movimentação de mais de 83kg de cocaína, 356kg de maconha e 20kg de crack. Identificou-se, também, operadores financeiros e indivíduos denominados “laranjas”

Verificou-se a movimentação de pelo menos R$ 160 mil. Posteriormente, o capital ilícito era convertido em bens de luxo, como um veículo estimado no valor de R$ 350 mil.