A Polícia Civil deflagrou uma operação, na manhã desta terça-feira (9), para investigar uma quadrilha especializada no comércio ilegal de armas de fogo e negociação de cargas roubadas e furtadas. Segundo a investigação, o grupo atua em várias cidades da Região Metropolitana, no interior e em Porto Alegre.
Ao todo, foram cumpridos 46 mandados de busca e apreensão, 15 ordens de sequestro de bens e 2 quebras de sigilo bancário e fiscal dos investigados. Seis pessoas foram presas em flagrante, mas estima-se que 40 pessoas façam parte do esquema. Os mandados de prisão foram indeferidos pela Justiça.
Chamada “Operação Scelestus”, as cidades alvo da ação foram Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Gravataí, Canoas, Eldorado do Sul, Sapucaia do Sul, Barão do Triunfo, Charqueadas, General Câmara, Butiá e São Sebastião do Caí.
Entre os crimes investigados estão receptação qualificada, estelionato, apropriação indébita tributária, falsificação de documentos particulares e públicos, adulteração de sinal identificador (clonagem de veículos), furto de energia elétrica, furto de óleo diesel. Mas há outros delitos.
Mais no Agora RS
CAMPEONATO BRASILEIRO
Inter vence o Vasco em São Januário e aumenta série invicta
Já classificado para a Libertadores, o Inter vai a 62 pontos e é 5º colocado. Próximo jogo do Colorado é contra o Bragantino
DADOS DA EDUCAÇÃO
Não brancos são maioria fora da escola no RS, aponta pesquisa
Pesquisador aponta que variáveis de renda per capita e raça/cor exercem forte influência nas desigualdades escolares. Confira pesquisa
A ação ocorreu por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Viamão. Ela contou com a participação de 222 policiais civis.
A investigação
Segundo as investigações, a quadrilha trabalhava de forma articulada, praticando diversos delitos patrimoniais e contra a fé pública. Foi apurada a negociação de armas de fogo, realização de clonagem de veículos para venda na modalidade “andar até perder”.
Neste caso, depois de serem furtados ou roubados, os veículos eram clonados e revendidos por valores de até R$ 5 mil. Elas ficavam de posse dos receptadores até serem apreendidos ou desmanchados posteriormente. Segundo a Polícia Civil, isso causou inúmeros prejuízos para as vítimas.
Um dos investigados foi preso em flagrante em setembro de 2022 pela receptação de um caminhão roubado com emprego de arma de fogo em Canoas. Diversos dos alvos investigados possuem extensa ficha criminal, já estiveram presos e respondem a processos criminais.
