Kleiton & Kledir celebram 40 anos em concerto especial da OSPA

A dupla Kleiton & Kledir completou 40 anos de carreira em 2020 e a celebração seria em grande estilo, no final de março, com um concerto ao lado da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac).

Agora chegou a hora de retomar esses planos suspensos devido à pandemia de covid-19. No próximo sábado (6), às 17h, a Casa da OSPA recebe os irmãos pelotenses para um concerto recheado com seus hits em arranjos inéditos.

A regência é do maestro e diretor artístico da OSPA, Evandro Matté. O ingresso pode ser trocado por 1kg de alimento não perecível. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da orquestra no YouTube.

Ao lado de Kleiton (voz, violão e violino) e de Kledir (voz e violão), estarão Rick de la Torre (bateria), André Gomes (baixo) e Dudu Trentin (piano). Trentin também assina os arranjos das músicas para a orquestra e a peça “Abertura Instrumental Kleiton e Kledir”, composta especialmente para este concerto com inspiração no repertório da dupla.

O espetáculo marcará o primeiro encontro de Kleiton & Kledir com o público depois do início da pandemia. A dupla cancelou uma série de apresentações e até agora não havia retomado os shows presenciais.

”Estamos vivendo essa série de celebrações de 40 anos e a OSPA recém completou 70 anos também. Para nós tem um componente a mais: cursamos composição e regência na UFRGS e algumas das nossas melhores lembranças são os ensaios da OSPA. Às vezes a gente passava a tarde inteira assistindo ensaio, com as partituras nas mãos, estudando. Foi algo precioso”, lembra Kledir, que também estudou flauta na Escola da OSPA.

Fundindo a música de concerto com a música popular, o espetáculo promete um panorama da carreira da dupla, desde o primeiro sucesso, “Vento Negro”, clássico dos Almôndegas escrito por José Fogaça, passando pelos sucessos “Maria Fumaça”, “Deu pra Ti” e “Vira Virou”, até a música mais recente, “Paz e Amor”, lançada em 2020 como single em conjunto com o MPB4.

“Neste último ano, vi as pessoas muito angustiadas, sofrendo perdas, mas no meio dessa loucura de pandemia, enxergamos muitos movimentos de solidariedade, ajuda, que nos encheram de esperança. É disso que a canção fala”, explica Kledir.