A Justiça condenou, nesta quinta-feira (19), Yago Rudinei da Silva Machado e sua mãe, Ledamaris da Silva, pela morte do Tenente do Corpo de Bombeiros, Glaiton Silva Contreira, em outubro de 2020. Os dois eram, respectivamente, enteado e esposa do militar. A decisão é do Tribunal do Júri da Comarca de Sapiranga, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Os dois condenados haviam sido denunciados por homicídio duplamente qualificado. Agora, a pena de Ledamaris foi fixada em 17 anos, seis meses e um dia de reclusão. Já a de Yago é de 15 anos, 4 meses e 15 dias. Ambas as penas em regime fechado.
Foi vedada a possibilidade de apelar em liberdade. Ledamaris está detida no Presídio Madre Pelletier, em Porto Alegre. Já Yago chegou a ser levado para o IPF (Instituto Psiquiátrico Forense), mas hoje está no PEJ (Presídio Estadual do Jacuí), em Charqueadas, na Região Metropolitana.
O caso
Segundo a denúncia do MP (Ministério Público), a vítima foi morta no dia 25 de outubro de 2020. O crime ocorreu na Rua Travessão Campo Bom, Bairro São Luiz, em Sapiranga.
Conforme o MP, os dois condenados arquitetaram um plano para matar a vítima, à época com 52 anos. O motivo foram interesses patrimoniais.
Primeiramente, Glaiton foi sedado com gás sevoflurano e levado para um carro. Em seguida, ele foi levado para um local ermo onde, em seguida, sofreu com cortes profundos de estilete no pescoço.
Por fim, Yago fugiu do local deixando sob uma ponte a arma do crime, um celular e outros objetos pertencentes à vítima, que era seu padrasto.