A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira (21), o inquérito para investigar o caso da jovem de 22 anos que relatou que um motorista de aplicativo teria tentado dopá-la para, possivelmente, praticar abuso sexual.
De acordo com a investigação 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Porto Alegre, não há elementos da prática de qualquer crime por parte do homem. Conforme a polícia, vários elementos apontam uma série de incoerências nas declarações da jovem, que foi indiciada pela prática do crime de denunciação caluniosa.
O caso aconteceu no dia 26 de fevereiro em Porto Alegre. A jovem disse à polícia que, durante a corrida, na saída do trabalho para casa, o motorista ofereceu a ela um produto, que seria um aromatizador, para que ela cheirasse. A jovem recusou.
Depois disso, ela afirmou que passou a sentir um cheiro forte, no momento em que o motorista ligou o ar-condicionado do veículo. O caso passou a ser investigado.
De acordo com a polícia, após vistorias no carro e na residência do motorista, nada foi encontrado. O sistema de ar condicionado também foi periciado, e nenhum tipo de substância que pudesse dopar alguém foi localizado.