O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o mês de junho com deflação (queda de preços) de 0,10%. Em maio, o indicador havia registrado inflação de 0,08%. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (3) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S acumula taxa de inflação de 2,22% em 12 meses.
Dos oito grupos de despesa, dois apresentaram deflação e contribuíram para a taxa negativa do IPC-S, alimentação (0,36%) e transportes (1,14%).
Entre os seis grupos com inflação, o principal destaque foi educação, leitura e recreação, que teve alta de preços de 0,87%. Em maio, o grupo havia tido a maior deflação (3,37%).
Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas: vestuário (0,50%), habitação (0,23%), saúde e cuidados pessoais (0,19%), comunicação (0,14%) e despesas diversas (0,12%).
Projeção de inflação cai pela sétima semana seguida
A estimativa de inflação para o Brasil em 2023 caiu hoje (3) pela sétima semana seguida, ficando em 4,98%, em comparação com os 5,06% da semana passada, segundo o Boletim Focus do Banco Central.
Já para o próximo ano, o relatório prevê uma inflação de 3,92%, o que representa uma redução em relação aos 3,98% da segunda passada, marcando a quinta semana consecutiva de queda na projeção.
Além disso, estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha um crescimento de 2,19% em 2023, com uma pequena melhora de 0,01 ponto em relação ao boletim anterior.
Para 2024, a projeção de aumento do PIB passou de 1,22% para 1,28%. O Boletim Focus é elaborado com base em cálculos de bancos e consultoras privadas e é publicado todas as segundas-feiras.