CAMPEONATO BRASILEIRO

Inter perde em casa para o Coritiba e "reedita" velhos fracassos

"A expulsão desvirtuou o jogo", justificou Coudet. A próximo partida do colorado é contra o América-MG, quarta-feira (1º), também no Beira-Rio, às 19h.

Foto: Gabriel Thá / Coritiba

O Inter conseguiu. Mais uma vez. A noite deste domingo (29) termina com questionamentos transcendentais, espirituais. Pois muda-se o grupo de jogadores, direções, comissões técnicas e volta e meia o torcedor colorado, que se desloca de bairros ou cidades distantes, com aquela de empolgação de algo de fato mudara na Padre Cacique. Hoje, contudo, uma partida contra o fraco Coritiba, vice-lanterna, um dia para ir ao estádio, curtir uma pipoquinha com os amigos, vira esse cenário ao mesmo tempo bizarro e vexatório. O horror. O Inter perdeu por 4 a 3 para a equipe paranaense em tarde com Beira-Rio com bom e alegre público.

O pré-jogo já era complicado porque havia desfalques – todo o lado esquerdo era reserva: Nico Hernández, Dalbert e De Pena. Mesmo assim o otimismo parecia óbvio e era ainda reinante. Na partida, mesmo com esse lado enfraquecido, era por ali que o Inter tentava, sem sucesso, progredir ao ataque. Até que, aos 6, veio um dos lances que definiu os rumos da partida. Vitão derrubou Robson em uma oportunidade de gol e foi expulso. O sinal de alerta foi aceso e o Inter, que já sentia o jogo começou a vacilar. Mesmo com esse cenário de desconfiança, Valencia ainda perdeu boa oportunidade de cabeça, aos 22.

Até que, aos 27, Natanael cruzou, Johnny tentou afastar e acertou a trave, e Garcez chutou para a rede. A situação começou a ficar para baixo no Beira-Rio. O velho Inter começaria a aparecer. Mas a primeira reação de todos foi se mobilizar. “Vamos lá, vamos lá”. E por um momento pareceu que daria certo. Aos 40, Mauricio sofreu pênalti. Alan Patrick cobrou e fez. Mas tudo iria para o buraco antes de o primeiro tempo acabar. Aos 49, o Coritiba explorou o fatídico lado esquerdo do Inter e Bianchi colocou a equipe paranaense em vantagem de novo.

Mas pioraria de certa forma no segundo tempo. Em um lance logo no início, Rochet e Dalbert trocaram uma série de passes arriscados dentro da área colorada, até que o lateral esquerdo derrubou o atacante do Coritiba e o árbitro, após revisão do VAR, sinalizou pênalti. Robson cobrou e ampliou para o Coxa. O gol motivou uma série de trocas de Coudet, entre eles Dalbert, vaiado após péssima atuação. Mas a situação não melhorou, pois nessa hora aparece outro problema do Inter: o banco. Pedro Henrique e Bruno Henrique entraram, mas não somaram, pelo contrário. Bruno Henrique até descontou, mas o rendimento do Inter era pouco criativo e desordenado.

Até que, aos 41, o Coritiba teve mais um pênalti, dessa vez de Dalla Corte em Robson. Ele mesmo bateu e fez. 4 a 2, cito para que não percas as contas, leitor (a) (e). Valencia ainda marcaria no rebote de um pênalti já próximo do fim. O jogo acabou e a torcida colorada foi para casa indignada e processando a informação.

O Inter segue com 38 pontos e está em 12º na tabela do Brasileirão. O próximo jogo do colorado gaúcho é contra o América-MG, também no Beira-Rio. A partida ocorre na quarta-feira (1º), às 19h.