O meia Maurício, do Internacional, foi citado na Operação Penalidade Máxima II, do MP-GO (Ministério Público de Goiás). A investida a apura a manipulação de partidas do Campeonato Brasileiro de 2022 e dos Estaduais deste ano. A informação foi divulgada pelo Jornal “O Globo” nesta quarta-feira (10). A matéria completa está neste link.
No fim da tarde, o Inter divulgou uma nota informando os procedimentos adotados a partir da notícia divulgada. O clube disse já ter depurado com o atleta todos os elementos relacionados a citação.
“O atleta apresentou os elementos e provas robustas que demonstram a sua não participação em quaisquer fatos irregulares que estão sendo veiculados”, garantiu o Inter.
Porém, tendo em vista a repercussão do caso, o Inter optou por preservá-lo da partida contra o Athletico pelo Campeonato Brasileiro. A partida será realizada na noite desta quarta-feira (10).
Mais no Agora RS
CAMPEONATO BRASILEIRO
Inter vence o Vasco em São Januário e aumenta série invicta
Já classificado para a Libertadores, o Inter vai a 62 pontos e é 5º colocado. Próximo jogo do Colorado é contra o Bragantino
DADOS DA EDUCAÇÃO
Não brancos são maioria fora da escola no RS, aponta pesquisa
Pesquisador aponta que variáveis de renda per capita e raça/cor exercem forte influência nas desigualdades escolares. Confira pesquisa
A exclusão, segundo o Inter, ocorre somente nesta rodada. “A partir de amanhã, o atleta retornará a sua normal rotina de treinamentos e estará plenamente a disposição para representar o clube”, conclui.
Até o momento, o MP-GO já denunciou 16 pessoas por fraudes visando à manipulação de resultados em 13 partidas de futebol: 8 do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, 1 da Série B de 2022 e 4 de campeonatos estaduais realizados em 2023.
“Trata-se de atuação especializada visando ao aliciamento e cooptação de atletas profissionais para, mediante contraprestação financeira, assegurar a prática de determinados eventos em partidas oficiais de futebol e, com isso, garantir o êxito em elevadas apostas esportivas feitas pelo grupo criminoso em casas do ramo”, descrevem as promotoras e os promotores que trabalham na investigação.
