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Hoteleiros de Porto Alegre apresentam medidas ao prefeito para salvar o setor

A hotelaria, um dos setores que sentiu imediatamente os reflexos da crise econômica gerada pelo coronavírus, foi a pauta da reunião com empresários e gerentes à frente dos hotéis de Porto Alegre e o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

O objetivo foi compartilhar a realidade dos negócios e possibilidades de cenários para o futuro. Na reunião, foi apresentada uma situação dos hotéis de Porto Alegre.

Além disso, foram solicitadas medidas de curto prazo. “Antes de qualquer coisa, parabenizamos a prefeitura pelo sucesso no enfrentamento do coronavírus na cidade”, disse o presidente do SHPOA  (Sindicato de Hotéis de Porto Alegre), Carlos Henrique Schmidt.

“Gostaríamos que o executivo municipal considerasse uma carência na cobrança do IPTU, pelo menos nos meses de abril, maio e junho, com os três meses pagos em parcelas subsequentes. Pedimos o mesmo formato para a cobrança junto ao DMAE ”, completou.

Segundo, Schmid a cidade conta com cerca de 100 hotéis, totalizando 8 mil quartos e 16 mil leitos. “Deste cenário, o SHPOA avaliou 53 estabelecimentos e, destes, ainda temos menos de 16 que estão operando. Nos que possuem modelos familiares, voltados a um público residente, registra-se uma média de ocupação de 20%, mas o restante fica entre 5% e 10%. Isto é, o turismo de negócios depende da malha aérea e da retomada do comércio e dos serviços em geral, além do calendário esportivo e cultural, todos totalmente parados”, ressaltou.

Após ouvir a explanação de diversos empresários do setor, o prefeito, além de apresentar dados de combate à covid-19 na Capital, indicou a possibilidade dos hoteleiros de integrarem grupo de trabalho no Pacto Alegre para estruturar ações futuras.

O SHPOA entregará, na próxima semana, um documento em que oficializa os pedidos de negociação para os tributos de IPTU, DMAE e ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza).