A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta segunda-feira (21), uma operação para apurar crimes de tráfico, roubo de veículos e adulteração de placas para compras de armas de fogo. Foram efetuadas duas prisões temporárias e três preventivas.
Ao todo, na “Operação Calidum”, foram cumpridas 12 ordens judiciais. Afora as detenções, houve cinco ordens de busca e apreensão e um bloqueio de contas bancárias. Também foram apreendidos pelo menos 12 celulares, além de drogas.
Os locais alvos da ação foram o bairro Santa Tereza, em Porto Alegre, o município de Gravataí, na Região Metropolitana, a PASC (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas), a PMEC (Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas), e a Pepoa (Penitenciária Estadual de Porto Alegre).
A investigação
As apurações iniciaram em dezembro de 2022. Na ocasião, a Polícia Civil prendeu um indivíduo com drogas e materiais para embalar drogas, no bairro Santa Tereza, em Porto Alegre. A droga era avaliada em cerca de R$ 10 mil.
A partir dessa apreensão, a investigação descobriu um esquema de distribuição de drogas em Porto Alegre, no contexto de crime organizado. O grupo, formado por nove pessoas, também comprava armas de fogo de grosso calibre para ataque a facções rivais, e era responsável ainda por roubos e adulteração de veículo, além da revenda desses veículos ilegais.
Segundo a Polícia Civil, eles mantinham uma rotina de compra e venda de drogas em grandes quantias, bem como movimentação ilícita de valores nas contas bancárias diariamente. A base territorial do grupo é no bairro Santa Tereza, em Porto Alegre, mais especificamente na localidade chamada “Buraco Quente”. O grupo integra uma facção local.
O grupo é especializado, por fim, na distribuição de maconha na Capital e também na lavagem de capitais mediante transferência reiterada dos valores para contas de terceiros.
Próximos passos
A investigação está em estágio avançado, segundo a investigação. As prisões são consideradas necessárias para a conclusão do inquérito policial e demonstração de vínculos entre os indivíduos.
Os presos temporários serão interrogados. Conforme as demandas investigativas, eles poderão ser liberados ou requeridas as prisões preventivas
A ação de hoje ocorre por meio da 1ª DIN (1ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico) do Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico), com apoio da Polícia Penal. A operação contou com 20 policiais civis, equipados com e viaturas policiais, além de 20 policiais penais.