O Rio Grande do Sul registrou focos de gripe aviária e uma grande mortalidade de mamíferos aquáticos em outubro.
O Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em ave silvestre).
Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres – porém, foi encerrado após evidências epidemiológicas e colheitas negativas realizadas pela Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação).
“Neste momento, o vírus está circulando no Estado, e alguns animais silvestres, como aves, leões e lobos-marinhos, podem aparecer doentes ou mortos nas praias gaúchas”, ressaltou a Seapi.
Segundo a Seapi, a gripe aviária afeta principalmente aves, mas, além dos mamíferos aquáticos, pode ocasionalmente atingir cães, gatos e seres humanos que tenham contato direto com animais infectados.
Por isso, quem está no litoral do Estado ou se dirigirá para as praias no feriado prolongado de 2 de novembro deve tomar algumas precauções.
Os órgãos também alertam que não há risco no consumo de alimentos cozidos ou industrializados, como ovos e aves.
“Além disso, não há registro de influenza aviária em granjas avícolas, nem em criações de aves de subsistência no Estado”, garantiu a Seapi.
Recomendações
- Não se aproxime ou tente socorrer animais feridos ou doentes;
- Não se aproxime de animais mortos;
- Evite circular com cães, gatos ou outros animais domésticos na beira da praia.
- Caso encontre animais mortos ou doentes nas praias, notifique os órgãos do Estado pelo WhatsApp ou as autoridades locais: Agricultura – (51) 98445-2033 e Meio Ambiente – (51) 98593-1288.