Equipes de resgate estão no bairro Arquipélago para a remoção de moradores que estão isolados por causa da cheia do Guaíba. Até as 18h, mais de 670 pessoas foram removidas das áreas alagadas do bairro Arquipélago. A operação de resgate conta com suporte de embarcações do DMAE e dos Bombeiros, além do apoio das viaturas de segurança pública. Militares do Exército estão com caminhões para acessarem áreas alagadas.
O nível no Cais Mauá atingiu os 3,35 metros às 20h15 da noite desta segunda-feira (20). Essa é a terceira maior cheia registrada em Porto Alegre desde 1873, quando o nível chegou a 3,5 metros no Cais Mauá e a de 1941, quando as águas chegaram a 4,75 metros. Em setembro, o Guaíba chegou a 3,18 metros.
Um dos veículos seguiu para a Ilha Mauá, com o objetivo de resgatar famílias para levá-las para casa de familiares ou o abrigo emergencial no Demhab. Um ônibus da Carris foram usados na retirada das pessoas.
A outra equipe de militares está apoiando os moradores da Ilha Grande dos Marinheiros, das Flores, da Pintada e do Pavão. Além deles, funcionários da Prefeitura fazem a entrega emergencial de alimentos para quem decidiu ficar, mesmo com a crescida das águas.
Por causa do risco de choque elétrico, a região teve o fornecimento de energia interrompido. O abastecimento de água também está suspenso, pois a ETA Ilhas está sem energia elétrica e foi inundada.
Conforme a Prefeitura, caminhões-pipa do Dmae estão abastecendo a população local. Na Ilha do Pavão, foram instalados dois banheiros químicos, entregues diversos suprimentos como produtos higiênicos e de limpeza, além de colchões e água.
O abrigo do Demhab recebe também assistência também de servidores da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde.
