MEDIDA DE PREVENÇÃO

Estiagem provoca racionamento de água em Bagé

A Prefeitura de Bagé informou que a partir do dia 14 de janeiro, o Daeb inicia racionamento preventivo de seis horas diárias.

Ainda sob influência do fenômeno climático La Niña, o Rio Grande do Sul está em alerta para situação de estiagem.

A Prefeitura de Bagé informou que a partir do dia 14 de janeiro, o Daeb (Departamento de Água, Arroios e Esgoto de Bagé) inicia racionamento preventivo de seis horas diárias, das 23h às 5h. Toda cidade terá o abastecimento interrompido durante este horário. O

“Departamento repete a medida de cautela tomada em janeiro do ano passado, que garante que todos os bairros recebam água durante o dia, mantendo suas atividades rotineiras”, disse a prefeitura.

O racionamento preventivo está sendo estabelecido em vista do agravamento da estiagem que está afetando mais uma vez o Estado e região. Diversos municípios gaúchos já decretaram situação de emergência.

Em Bagé, na Região da Campanha, não chove acima da média há quase cinco meses. Segundo a prefeitura, o mês de dezembro encerrou com apenas 44,6 milímetros de precipitação. Em janeiro, até o momento, foram registrados 8,6 milímetros.

Com a escassez de chuvas, as barragens já apresentam níveis preocupantes. A Sanga Rasa está 3,2 metros abaixo do normal. Já a barragem do Piraí está 2,15 metros negativos. A Emergencial, a menor das três barragens que compõem o abastecimento da cidade, está 0,35 centímetros abaixo do normal.

O Daeb ressalta que o racionamento preventivo busca diminuir o consumo e desperdício de água a fim de que as reservas hídricas não baixem ainda mais, o que pode resultar no aumento de horas de suspensão do fornecimento.

O Daeb também já está tomando outras medidas para amenizar a estiagem, como o aluguel de caminhão-pipa e a montagem do sistema que irá bombear água da cava existente na área da nova barragem da Arvorezinha para a Barragem Emergencial.

“O Departamento salienta ainda a importância do uso racional da água neste momento, principalmente em relação às piscinas de plástico, que contribuem muito para o desperdício. O ideal é tratar a água para que não haja a necessidade de troca”, finalizou a prefeitura.