EDUCAÇÃO

RS tem número expressivo de inscritos no Enem para pessoas presas

As provas do Enem para os presos serão aplicadas nos dias 12 e 13 de dezembro, segundo o governo do Rio Grande do Sul.

Foto: Divulgação/ Susepe

O governo do Rio Grande do Sul informou que a Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) inscreveu 3.330 pessoas presas interessadas em realizar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

“No total, a 1ª Região Penitenciária foi a que teve maior número de inscritos, com 862 participantes, seguida da 9ª Região, com 351, e da 4ª Região, com 346. Em termos percentuais, a 5ª Região foi a que teve o maior índice de inscritos, com 11,2% dos presos inscritos. Na sequência, ficaram a 10ª Região, com 10,7%, e a 4ª Região, com 10,5%”, disse o governo do Estado.

O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, destacou que esta é uma grande oportunidade para as pessoas privadas de liberdade.

“A educação é a base para a formação de um futuro profissional e pessoal. Por meio desta prova, elas poderão pavimentar este caminho, buscando a ressocialização”, ressaltou.

O superintendente dos Serviços Penitenciários, Mateus Schwartz, também ressaltou que a educação é um recurso primordial para a reinserção social.

“Oferecer ferramentas para que os apenados tenham acesso ao estudo é uma das missões da instituição, que busca cumprir o Plano Estadual de Educação às Pessoas Presas e Egressas do Sistema Prisional 2021-2024”, disse.

As provas do Enem para os presos serão aplicadas nos dias 12 e 13 de dezembro. O resultado será divulgado em 27 de dezembro.

Os candidatos farão provas nas seguintes áreas de conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias.

No primeiro dia, os apenados terão 5h30 para realizar a prova e, no segundo dia, 5h, com início às 13h30. As provas e o grau de dificuldade serão os mesmos enfrentados pelos demais candidatos no Enem geral.

“A única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelas unidades da federação”, finalizou o governo do Estado.