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Distanciamento Controlado: RS fica com 12 regiões em bandeira vermelha

A divulgação das bandeiras definitivas, vigentes a partir da 0h desta terça (25/8) até as 23h59 da próxima segunda-feira (31), foi feita nesta segunda (24).

Na 16ª semana do modelo de Distanciamento Controlado, o governo do Estado acatou apenas um pedido de reconsideração, mantendo 12 regiões sob bandeira vermelha.

Dessas, nove aderiram ao sistema de cogestão e adotam protocolos alternativos aos determinados pelo Estado para cada bandeira.

A divulgação das bandeiras definitivas, vigentes a partir da 0h desta terça (25/8) até as 23h59 da próxima segunda-feira (31), foi feita nesta segunda-feira (24) pelo governador Eduardo Leite em transmissão pelas redes sociais.

“Nove das 21 regiões já estão em sistema de cogestão do Estado com prefeitos e recebemos pedido de mais uma. Não é liberação para se fazer o que quiser. Importante salientar que o engajamento de cada um de nós segue sendo um dos principais antídotos para evitar a expansão das Covid-19”, destacou o governador.

Divulgado na última sexta-feira (21), o mapa preliminar da 16ª rodada trazia 13 regiões com alto risco epidemiológico. Depois de análise dos 10 pedidos de reconsideração enviados por municípios e associações regionais, o Gabinete de Crise acatou apenas o recurso apresentado pela região Covid de Guaíba, resultando em nove bandeiras laranjas (risco médio) e 12 vermelhas.

Santo Ângelo, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Passo Fundo tiveram o pedido indeferido e permanecem em bandeira vermelha, juntamente com Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre Pelotas e Palmeira das Missões, que já estavam com essa classificação e não apresentaram pedido de reconsideração.

Sistema de cogestão

Até esta segunda, nove regiões – Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas e Lajeado – já estavam sob o sistema de cogestão e o pedido de Uruguaiana está sob análise.

“Estamos vendo estabilização e até redução dos casos, mas ainda temos praticamente metade dos casos ativos na Região Metropolitana. Temos 3 mil óbitos, mas há uma heterogeneidade bem significativa entre as regiões. Esses dados estão disponíveis e, ainda mais que temos nove regiões em cogestão, são ferramentas para os próprios gestores olharem, fazerem suas escolhas, a fiscalização e seu controle para mantermos o contágio sob controle e termos condições de ter uma vida mais próxima da normalidade o quanto antes”, afirmou a coordenadora do Comitê de Dados, Leany Lemos.