A digitalização é a pólvora do marketing esportivo, pelo menos é isso o que acha o CEO da Octagon Brasil, Eduardo Baraldi.
O executivo acredita que a publicidade esportiva é responsável por gerar relações duradouras entre consumidores e marcas, e que a digitalização é a principal novidade do mercado brasileiro. Com a atual crise, foi necessário repensar e reinventar o sistema de marketing implementado no país, que era considerado ultrapassado, e somente agora está passando pelas mudanças necessárias.
Por conta da necessidade de inovação para manter o público, as marcas esportivas voltaram-se para o mundo digital. A novidade proporcionou um meio de expansão tão amplo que pode ser comparado até mesmo à descoberta da pólvora.
Segundo Baraldi, “O novo normal já virou um clichê. Mas, de fato, estamos tendo que nos reinventar no esporte e no entretenimento. Esse período fez a gente refletir e repensar os modelos. Esse momento não só expôs a fragilidade estrutural do mercado, como acelerou o processo de digitalização. Digital e tecnologia, somados, se tornam uma solução para o futuro do marketing esportivo. Foi quase a descoberta da pólvora”.
Outro campo que vem crescendo exponencialmente no ramo esportivo e vem recebendo grande destaque é o mercado de apostas, e há uma lista de sites seguros com bônus sem depósito, que pode ser a porta de entrada para qualquer torcedor.
No caso das apostas ou não, a busca por meio de entretenimento nunca foi tão grande. Por isso, com o retorno gradual da maioria das principais competições mundiais, nada melhor para as marcas esportivas do que implementarem suas novas estratégias de publicidade.
De acordo com Baraldi, “Para mim, esporte e entretenimento são uma coisa só. Se você olhar o esporte só como performance, ele não se sustenta. Temos que olhar a jornada inteira do público: misturar esporte com música, esporte com gastronomia. Temos que olhar para o espetáculo como um todo. Marcas precisam enxergar o esporte como algo a longo prazo. Estamos no melhor momento para investir no esporte”.
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Recentemente, o Brasil sediou três das maiores competições mundiais, os Jogos Pan Americanos em 2007, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. O período entre essas competições pode ser considerado a década de ouro do marketing no país, e muitos profissionais a aproveitaram.
Contudo, apesar de termos formado profissionais eficientes na área, ao olharmos as instituições, entidades e arenas que foram concebidas para essas competições, não é difícil se decepcionar, já que muitas foram abandonadas.
Entendendo melhor a publicidade digital
O uso da internet atualmente está integrado à rotina da população de tal maneira que a utilizamos para fazer realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia – desde as mais complexas, como desenvolver um software, até as mais simples, como pesquisar uma receita de bolo. Por conta dessa versatilidade, vem sendo cada vez mais difícil ver pessoas desconectadas da internet, ainda mais devido ao acesso que está cada vez mais abrangente.
O Android, por exemplo, sistema operacional de aparelhos móveis, foi um dos maiores responsáveis por democratizar o acesso a internet para a população brasileira – segundo pesquisa da Gizmodo, “24 milhões de brasileiros usaram a internet pela primeira vez a partir de um aparelho Android”.
Por conta dessa facilidade de acesso, criou-se um novo mercado, permitindo a busca por serviços e produtos através de lojas onlines e sites especializados, e, consequentemente, o marketing digital. A partir daí, esse conjunto de informações e ações criadas pelos experts em marketing digital têm como principal objetivo promover empresas e produtos físicos e virtuais.
Ele se diferencia do marketing convencional, já que envolve os mais diferentes canais online (redes sociais, e-mail, blogs, etc.) para divulgar os produtos e serviços escolhidos.
