Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, os deputados aprovaram nesta terça-feira (14), por 47 votos favoráveis e dois contrários, o reajuste do piso regional para 5,53%.
Com a provação, o salário mínimo regional ficará em R$ 1.305,56, para as categorias na primeira faixa, e R$ $ 1.654,50 para a faixa mais elevada. Pelo acordo, o índice será retroativo a outubro, apesar de a data-base do piso ser em fevereiro.
Luiz Fernando Mainardi (PT) registrou que o piso regional é um exemplo de que é possível construir uma proposta quando as partes estão dispostas a dialogar.
O deputado explicou que o piso regional atende diretamente e indiretamente a um número expressivo de trabalhadores, é referência para os acordos coletivos e para quem não tem salário fixo. Manifestou, por fim, voto favorável ao projeto, que não é o ideal, mas é o que foi possível avançar.
Fábio Ostermann (Novo) avaliou que a discussão sobre o piso regional é riquíssima, mas que ela precisa ser contextualizada dentro do que representa.
Para o parlamentar, o salário regional não passa de uma política de controle de preços. “O que estamos discutindo qual será a barreira de entrada para que os trabalhadores gaúchos possam acessar o mercado de trabalho formal”, ressaltou.