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Depois da Prefeitura comunicar compra de vacina, prefeito de Porto Alegre diz que depende do governo federal

No dia 21 de outubro,  durante a gestão de Nelson Marchezan Júnior, a Prefeitura de Porto Alegre anunciou em live pelas redes sociais que iria comprar a primeira vacina com eficácia comprovada contra a Covid-19.

“E imunizar toda a população, caso o governo federal não disponibilize as doses”, disse. “Os recursos estão garantidos no Fundo Municipal de Combate ao Coronavírus, que conta com R$ 150 milhões. A lei complementar 887, que criou o fundo, foi sancionada em agosto pelo Executivo”, afirmou em nota.

“A expectativa do Município é que o governo federal adquira e distribua as doses por meio do Programa Nacional de Imunizações, de acordo com critérios técnicos. No entanto, caso a União não siga por este caminho, a prefeitura buscará vacinas certificadas e validadas para atender toda a população, prioritariamente os grupos de risco”, completou.

Nesta sexta-feira (19), quase quatro meses depois do comunicado, o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, disse que depende do governo federal para não faltar vacinas na Capital. Melo disse hoje durante uma entrevista na CNN Brasil.

Segundo Melo, em uma resposta enrolada, existe uma conversa com outros prefeitos da Região Metropolitana de Porto Alegre sobre uma possível compra de vacina.

Mas, de acordo com o prefeito de Porto Alegre, dinheiro também tem de ser usado em outros setores para proteger a economia.

Durante a entrevista, Melo cobrou mais atuação e transparência do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre as compras e as distribuições das vacinas contra a covid-19.