O Departamento de Vigilância Ambiental de Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, constatou quatro casos suspeitos de dengue no município.
“A cidade é positiva para o mosquito, mas nunca confirmou nenhum caso da doença, ou seja, se alguma destas suspeitas vier a se confirmar, será o primeiro caso da história do município”, ressaltou a Prefeitura de Imbé.
O alerta epidemiológico não é exclusivo de Imbé, já que na última sexta-feira (25) o Governo do Rio Grande do Sul emitiu um aviso para a situação crítica de dengue no Estado.
A crescente presença do mosquito Aedes Aegypti, que é o transmissor da doença, preocupa, tornando necessário o reforço para que a população realize cuidados preventivos, como manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia, guardar garrafas com a boca virada para baixo, colocar o lixo sempre em sacos fechados, manter baldes, caixas d´água e piscinas sempre tampados, buscando eliminar os focos de água parada.
Em caso de suspeita da dengue, a Vigilância Ambiental orienta para que procure a unidade de saúde mais próxima, onde um fluxo para coletas de exame será realizado.
Entre os principais sintomas da dengue, estão a febre ou a sensação de febre persistente (entre dois e sete dias de duração) acompanhada de duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos, exantema, dor no corpo, dor de cabeça, dor nas articulações, dor atrás dos olhos, cansaço extremo, petéquias pelo corpo.
Conforme a prefeitura, os ACE’s (Agentes de Combate a Endemias) de Imbé realizam vistorias em residências e comércios diariamente, buscando informar, conscientizar e identificar possíveis criadouros de mosquito.
“Trabalhamos com o auxílio de um larvicida biológico, que é depositado em locais onde a retirada da água parada não é possível, como em piscinas, caixas d’água e valos”, explica a coordenadora da Vigilância Ambiental, Halina Borba.
“O maior desafio que temos é realizar as visitas residenciais, pois encontramos dificuldade em vistoriar os pátios dos moradores, que muitas vezes recusam a visita dos ACE’s colocando em risco a sua saúde e dos seus vizinhos”, completou.
A Vigilância Ambiental pede para a população que permita a visita dos ACE’s, e que, principalmente os veranistas, não deixem piscinas desativadas com água.
Mais informações sobre o serviço, denúncias e solicitações, contate o telefone da Vigilância Ambiental, através do número (51) 3627-8288.