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Covid-19: boletim revela que variante P1 segue predominando no RS

Pesquisador afirma que o número de análises aumentou para que se pudesse monitorar melhor o maior número de municípios e os municípios mais críticos.

O boletim genômico publicado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde apresenta análises de resultados de exames de RT-PCR em amostras de casos de covid-19 oriundas de todas as regiões do Rio Grande do Sul.

De acordo com o boletim, as amostras continuam apontando a presença majoritária da variante P1 em circulação no estado gaúcho.

“A pesquisa por meio de teste RT-PCR é uma forma diferente de se detectar com mais rapidez a presença de mutações entre as principais variantes de preocupação (VOCs) em circulação no Rio Grande do Sul e serve para agilizar o monitoramento dos tipos de coronavírus em circulação”, disse o governo do Estado.

Até agora, houve publicação de dois boletins genômicos especiais com essa metodologia, que não utiliza a tecnologia do sequenciamento genético. Neste último, foram examinadas amostras de testes de diversos grupos etários, incluindo pacientes internados ou não, coletadas de 23 de fevereiro a 3 de junho

“Este boletim foi elaborado fazendo uma cobertura de um maior número de municípios analisados e dos municípios com taxas altas de ocupação de leitos”, disse a pesquisadora do Lacen (Laboratório Central do Estado), Tatiana Schäffer Gregianini.

“Outro fator é que, além de se ter aumentado o número de amostras analisadas por semana, aumentamos a vigilância na região de fronteiras”, completou.

O pesquisador Richard Steiner Salvato, do Lacen, afirma que o número de análises aumentou para que se pudesse monitorar melhor o maior número de municípios e os municípios mais críticos.

“São feitos de 200 a 300 testes de investigação de VOCs por semana, dependendo da quantidade de positivos no período”, ressaltou.