Foram presos, no final da tarde desta quarta-feira (2), cinco envolvidos no ataque a banco em Criciúma, Santa Catarina. O ataque ocorreu na madrugada de terça-feira (1º de dezembro) e durou cerca de 1h40. Pelo menos 30 bandidos sitiaram o centro da cidade para atacar a agência do Banco do Brasil, localizada no centro do município.
Conforme a PRF, três prisões foram realizadas em Torres, no Litoral Norte. As outras duas em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Eles foram capturados na BR-116. Eles foram conduzidos para Santa Catarina na manhã desta quinta-feira.
Uma mala de viagem com dinheiro em espécie foi apreendida. A quantia seria de R$ 49 mil. Os três capturados em Torres foram encaminhados para a DIC (Divisão de Investigação Criminal), da Polícia Civil de Araranguá. Eles prestaram depoimento.
A informação da prisão do grupo também foi confirmada pela PRF de Santa Catarina. A ação que resultou nas prisões é integrada entre Polícia Rodoviária Federal gaúcha e catarinense, polícias Civil e Militar de ambos os estados e IGP (Instituto Geral de Perícias).
Desde a manhã de terça-feira, policiais gaúchos e catarinense buscam prender os criminosos. Agentes do Bope e do Batalhão de Choque da Brigada Militar reforçaram o policiamento na fronteira entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Detalhes sobre as prisões serão fornecidos pela Polícia Civil de SC na manhã de quinta-feira. Os policiais não querem prejudicar as investigações que estão em andamento.
Mulher suspeita presa em SP
Uma mulher, de 31 anos, foi presa hoje na zona Sul de São Paulo. Conforme informações da Polícia Civil paulista, ela é suspeita de ter ligação com o assalto ao banco em Criciúma, no Sul de Santa Catarina.
Foram encontradas 200 munições para fuzil calibre 7.62 e rádios comunicadores, tijolos de cocaína, entre outros itens. Mas o que mais chamou atenção da polícia foram os 86 detonadores de explosivos e dois carregadores de pistola calibre 9mm encontrados com a mulher.
Maior crime cometido em SC
O assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, na madrugada, é o maior crime do gênero na história de Santa Catarina. O colegiado da Segurança Pública acredita que os criminosos são de fora do Estado, especialmente de São Paulo.
Durante o ataque, o centro foi sitiado e bloqueado pelos assaltantes. Eles realizavam constantes disparos com armas longas, possivelmente fuzis. Várias explosões foram ouvidas. A região entorno da Praça do Congresso foi totalmente bloqueada na ação. A cidade, no entanto, teve vários pontos de tiroteio, inclusive em bairros mais distantes do centro.