A Codeca (Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul) registrou a marca de 70 contêineres amarelos incendiados de janeiro a junho deste ano no município. Sò neste domingo (25), o município da Serra gaúcha contabilizou mais cinco casos.
“As investigações irão mostrar que há um grupo agindo de forma organizada com o propósito de desacreditar e destruir a Codeca e manchar a imagem desta gestão”, diz o prefeito Adiló Didomenico. Para ele, uma onda de vandalismo aos contêineres vem ocorrendo em Caxias do Sul para prejudicar a imagem da Codeca e da Prefeitura.
Ainda segundo a prefeitura, cada contêiner custa, em média, R$ 2.000. Com isso, já são R$ 140 mil reais em prejuízos, relata a administração pública.
A situação é uma realidade na cidade há mais tempo. Em 2022, 119 equipamentos foram vandalizados, e em 2021, o número registrado foi de 109.
A Codeca afirma estar tentando dar conta do problema. A Companhia adquiriu este ano 400 novos equipamentos para reposição dos vandalizados dos últimos anos. Porém, diz não estar dando conta de repor todos os equipamentos queimados e avariados.
“Conclamamos novamente e reconhecemos a importância da ajuda da comunidade para que denuncie suspeitos ou o ato da infração por meio de gravação de vídeo ou fotos, solicita a presidente da Codeca, Maria de Lourdes Fagherazzi.
Os registros/denúncias devem ser encaminhados para o WhatsApp 99215.1788. A população também pode acionar a Guarda Municipal pelo fone 153.
Inteligência e vigilância
A SMSPPS (Secretaria da Segurança Pública e Proteção Social), por meio da Guarda Municipal, realiza ações de inteligência para conter a onda de vandalismo aos equipamentos da Codeca. Uma prisão já foi realizada e a investigação está com a Polícia Civil.
Além da detenção, a prefeitura flagrou um homem estacionando uma camionete próximo de um contêiner de lixo seletivo na Rua Irma Valiera, em São Pelegrino. Nas imagens é possível ver que ele desce do carro, retira lixo de dentro do contêiner e o espalha no meio da rua e arredores do equipamento.
A Codeca registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, que investigará o fato por se tratar de um crime ambiental, além de uma contravenção, prevista no artigo 37 da Lei de Contravenções Penais. Penalidades administrativas previstas em Lei Municipal também serão aplicadas assim que for identificada a pessoa que cometeu o delito, diz a administração pública.
