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Avião que transportava Marília Mendonça colidiu em cabo de alta tensão, diz concessionária

A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais S.A.) confirmou, em nota, que o avião que transportava a cantora Marília Mendonça (1995-2021) e mais quatro pessoas, atingiu um cabo de alta tensão antes de bater contra o leito de um rio. Ainda não está claro se a colisão foi a causadora do acidente. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos) vai investigar o que motivou a queda.

A concessionária disse que o acidente aéreo chegou a provocar a interrupção no fornecimento de energia para cerca de 33 mil clientes nas cidades de Ipanema, Conceição de Ipanema, Taparuba, Pocrane, Mutum e São José do Mantimento.

Por volta das 21h30, a empresa afirmou que a energia já havia sido restabelecida em São José do Mantimento e Conceição de Ipanema, permanecendo interrompido para cerca de 24 mil clientes. A previsão era a de que o restabelecimento completo ocorra ainda nesta sexta.

A artista, de 26 anos, tinha um show marcado em Caratinga na noite de hoje e viajava junto com seu produtor, o tio da cantora, o piloto e o copiloto.  De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o acidente ocorreu em uma área com curso d’água próximo da BR-474, a cerca de 11 km do centro da cidade. No local da queda há a ocorrência de correnteza, por isso, o veículo foi estabilizado antes do início do resgate.

A aeronave, um Beechcraft King Air C90A era de propriedade da PEC Táxi Aéreo, de Goiás. O avião acidentado tinha prefixo PT-ONJ. O avião colidiu contra uma rede de alta tensão da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais S.A). Conforme o registro na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), havia permissão para operação de táxi-aéreo. O bimotor foi fabricado em 1984, conforme o mesmo registro.