Uma equipe da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul está participando, com a prefeitura de Santa Cruz do Sul, de uma operação de pulverização de inseticida contra o Aedes aegypti.
Esse mosquito é transmissor de dengue, zika vírus e chikungunya. De acordo com o governo do Estado, a pulverização ocorre nesta semana em três bairros, ao anoitecer a ao amanhecer, horários de maior atividade dos mosquitos.
Conforme o último boletim que apresenta os registros de casos da 14ª semana epidemiológica (de 4 a 10 de abril de 2021), ocorreram dois óbitos por dengue no Rio Grande do Sul, um em Santa Cruz do Sul (onde tem mais de 450 casos e 15 pessoas estão internadas com dengue) e outro em Erechim.
Foram registrados, ainda, 40 municípios com casos autóctones confirmados (contraídos no Estado) de alguma das três doenças.
Nestes municípios, foram notificados 3.349 casos suspeitos e 1.444 confirmados, sendo 1.400 casos autóctones, 850 foram descartados e 1.005 continuam em investigação.
Com relação à presença de criadouros e circulação do Aedes aegypti, 111 municípios no Estado já estão em alerta, conforme o levantamento dos índices da presença do inseto, realizado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde.
A secretária da Saúde, Arita Bergmann, chamou a população gaúcha para, neste momento de pandemia de coronavírus, “ficar em casa e aproveitar o seu tempo para limpar o pátio”.
Com esta frase, a secretária buscou promover e conscientizar a sociedade sobre a importância das medidas de prevenção ambiental no combate ao Aedes aegypti.
Ela lembrou que “a população também tem responsabilidade com o cuidado do seu entorno para evitar que o mosquito se prolifere”.