A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nesta segunda-feira (10), a aplicação em voluntários da segunda dose da candidata a vacina da Universidade de Oxford contra o novo coronavírus.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. A normativa explica que todas as pessoas que já receberam a primeira dose do medicamento devem tomar o reforço da imunização. O período deve ser entre quatro e seis semanas depois do início do tratamento.
Além disso, todos os brasileiros que não receberam a vacina, até o momento, precisarão respeitar o intervalo de quatro semanas para testarem a segunda dose.
De acordo com a Anvisa, a expectativa é de que novas informações sejam acrescentadas nos estudos. A idade máxima dos voluntários aumentou de 55 para 69 anos. A mínima, porém, se mantém em 18 anos, conforme a agência.
Para a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o início da fase 3 de testes da vacina é “um degrau a mais” no avanço da pesquisa.
A vacina é uma das mais promissoras para combater o novo coronavírus e está na terceira e última fase de estudos clínicos, quando é avaliada sua eficácia para imunizar seres humanos. Essa etapa acontece simultaneamente no Brasil, Reino Unido e na África do Sul.
Chamada ChAdOx1 nCoV-19 , a vacina utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar a proteína spike ao sistema imunológico.