A Polícia Civil prendeu oito pessoas em uma ação contra pedofilia no Rio Grande do Sul. Conforme a corporação, entre os presos está um policial militar. Entre os presos também estão um advogado e um técnico em informática, considerados os maiores consumidores de pornografia infantil do Estado.
A Operação Innocentia foi deflagrada em Canoas e Sapucaia do Sul. As investigações duraram aproximadamente quatro meses e buscam identificar o compartilhamento e manutenção de material pornográfico contendo imagens de crianças e adolescentes.
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos hoje. Um notebook, celulares, HDs, DVDs, pen drives e diversos outros dispositivos de armazenamento de dados foram apreendidos. O total de materiais a serem periciados chega a 110GB, conforme a polícia.
A primeira parte da operação foi deflagrada na semana passada e resultou na prisão de cinco investigados. Na ação de hoje foram presos mais três criminosos. Conforme a Polícia Civil, a prisão do sargento ocorreu em um bairro próximo da Central de Polícia de Canoas.
A BM disse que não vai se manifestar sobre a prisão do policial militar. Ele foi detido por outros brigadianos e encaminhado para prestar depoimento.
Além do PM, um advogado e um técnico em informática, são investigados um aposentado, um analista de sistemas, um professor de música, um professor de academia e um comerciante. Eles não tiveram os nomes divulgados para o prosseguimento das investigações.
De acordo com o IGP (Instituto-Geral de Perícias) exames foram feitos em computadores e mídias. A análise preliminar nos equipamentos, feito no local do cumprimento dos mandados, serve de prova para possibilitar a prisão em flagrante. O material apreendido será periciado no Departamento de Criminalística para perícia técnica.