A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou nesta segunda-feira (20) a Operação Reverso, para apurar crimes de corrupção, prevaricação e falsificação de documentos. Os crimes teriam sido praticados por um servidor público de Campo Bom, no exercício de suas funções.
A ação teve condução da Delegacia de Polícia do município, com apoio da Administração Municipal de Campo Bom, do CBMRS (Corpo de Bombeiros Militar do RS) e do CREA-RS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RS).
De acordo com a investigação, o servidor teria criado uma empresa de fachada para oferecer serviços técnicos de planos de prevenção e proteção contra incêndio. Valendo-se do cargo público, ele convencia empresários a pagar por serviços indevidos, fazendo crer que eram obrigatórios para a regularização de estabelecimentos comerciais.
A apuração teve início em 2024, a partir de uma averiguação preliminar do Corpo de Bombeiros Militar, que detectou indícios de irregularidades e comunicou o caso à Polícia Civil. O inquérito identificou que mais de 30 empresas foram lesadas nos municípios de Campo Bom, Novo Hamburgo e Dois Irmãos.
O delegado Rodrigo Camara, responsável pela investigação, destacou a importância do trabalho conjunto com o Corpo de Bombeiros e a prefeitura. De acordo com ele, “a colaboração da Administração Municipal foi essencial, e, assim que a Polícia Civil informou que o afastamento do servidor não comprometeria as apurações, o município determinou o desligamento imediato do funcionário público”.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram recolhidos celulares, computadores e documentos de interesse da investigação. A análise do material deve ajudar a comprovar a extensão dos prejuízos e confirmar se houve participação de outras pessoas no esquema.
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