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INTOXICAÇÃO POR METANOL

Polícia Civil apreende bebidas suspeitas em operação em Porto Alegre

Operação Dose Letal apreendeu 221 garrafas e cigarros eletrônicos na Capital durante o fim de semana

Crédito: Polícia Civil / Divulgação
Crédito: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, neste fim de semana (4 e 5 de outubro), a Operação Dose Letal, com foco na repressão à venda de bebidas alcoólicas adulteradas com possível uso de metanol — substância tóxica e potencialmente fatal mesmo em pequenas quantidades.

A ação teve coordenação da DECON (Delegacia de Proteção aos Direitos do Consumidor), vinculada ao DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), e teve como prioridade a preservação da saúde pública.

Durante as diligências realizadas em Porto Alegre, os agentes apreenderam 221 bebidas com indícios de adulteração, além de cigarros eletrônicos. Conforme a Polícia Civil, os produtos estavam em locais de distribuição com suspeita de fraude, rótulos falsificados e preços incompatíveis com o mercado.

Ameaça à saúde e apelo à população

De acordo com a delegada Milena Simioli, titular da Decon, o consumo de metanol representa risco iminente à vida. “O uso de metanol em bebidas é uma prática criminosa. Nosso papel é garantir segurança ao consumidor e responsabilizar os envolvidos com o rigor da lei”, afirmou.

A Operação Dose Letal tem caráter permanente e preventivo. As ações vêm sendo intensificadas devido ao aumento de casos em outras regiões do Brasil. Além da repressão, a ofensiva inclui ações educativas junto ao comércio e à população, com orientações sobre os riscos do consumo de bebidas de origem duvidosa.

A Polícia Civil orienta que qualquer indício de fraude seja comunicado imediatamente às autoridades. A denúncia pode ocorrer de forma anônima.

Como identificar uma bebida irregular

A seguir, veja as orientações repassadas pelas autoridades para garantir segurança na hora da compra:

  • Compre bebidas apenas em fontes confiáveis e estabelecimentos regularizados.
  • Verifique a integridade de lacres, rótulos, selos fiscais e notas fiscais.
  • Desconfie de preços muito abaixo do valor médio de mercado.
  • Se notar odor estranho, embalagem adulterada ou informação confusa, não consuma o produto.
  • Em caso de suspeita, denuncie imediatamente aos órgãos responsáveis.

Canais de denúncia

A população pode contribuir com as investigações pelos seguintes canais:

  • Polícia Civil: 0800 510 28 28
  • Procon-RS
  • Vigilância Sanitária municipal

Todas as denúncias são tratadas de forma sigilosa.

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