
A PF (Polícia Federal) fechou um laboratório de falsificação de cédulas de real. Durante a operação, os agentes apreenderam impressoras, tintas e equipamentos gráficos usados na produção de notas falsas.
Chamada de Operação Numisma, a ação visa desarticular a quadrilha que havia se especializado na falsificação de notas de R$ 100. A PF estima que mais de 16 mil cédulas falsas foram colocadas em circulação pelo laboratório, totalizando um prejuízo de R$ 1,6 milhão.
Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, além de ordens judiciais de sequestro de valores. As ações ocorreram nas cidades de Gravataí, Cachoeirinha, Sapiranga, Charqueadas e Caxias do Sul.
De acordo com a investigação, o grupo falsificava notas de R$ 100 com técnicas que imitavam os elementos de segurança das cédulas verdadeiras, o que aumentava a capacidade de enganar comerciantes e cidadãos.
O líder da organização, que já havia sido preso por falsificação em 2020 e foi alvo de outra operação em 2007, foi novamente detido preventivamente. Ele deverá responder pelo crime de moeda falsa, previsto no Código Penal.
Segundo a PF, a operação é resultado de um trabalho de investigação e inteligência que buscou identificar a origem da emissão dessas cédulas falsas, detectadas em diferentes regiões do Brasil ao longo dos últimos três anos. As investigações continuam para identificar possíveis ramificações do grupo.