FISCALIZAÇÃO EM PELOTAS

Padaria é interditada e 4,5 toneladas de alimentos são apreendidas em Pelotas

Estabelecimento foi fechado por péssimas condições de higiene. Outros dois locais também tiveram produtos apreendidos.

Crédito: MP-RS / Divulgação
Crédito: MP-RS / Divulgação

Pelotas - Agentes da Força-Tarefa do Programa Segurança dos Alimentos interditaram uma padaria na Praia do Laranjal, em Pelotas. O motivo: as péssimas condições de higiene. Além disso, cerca de 4,5 toneladas de alimentos impróprios para consumo acabaram apreendidas em três estabelecimentos fiscalizados nesta terça-feira (18). Entre os produtos recolhidos estavam carnes, pães, queijos, ovos, salgados, doces e farinhas.

O promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, afirmou que todos os três estabelecimentos fiscalizados apresentavam sujeira e falta de higiene, mas a situação da padaria interditada foi a mais grave.

O local não possuía qualquer cuidado na manipulação e conservação dos alimentos, conforme o promotor. Além disso, foi identificada a produção clandestina de gelo, feita sem tratamento adequado da água e sem autorização dos órgãos sanitários. A interdição também proibiu a fabricação e comercialização desse produto.

Outras irregularidades encontradas durante a fiscalização incluíram:

  • Produtos sem procedência e sem rótulo identificador;
  • Alimentos vencidos e impróprios para o consumo;
  • Armazenamento inadequado, sem controle de temperatura;
  • Falta de higiene nos ambientes de manipulação de alimentos.

Ações da fiscalização

A Força-Tarefa do Programa Segurança dos Alimentos realiza inspeções periódicas para garantir que estabelecimentos sigam as normas sanitárias e protejam a saúde dos consumidores. Diante das irregularidades constatadas, os responsáveis pelos locais podem responder por infrações sanitárias e crimes contra o consumidor.

Os órgãos competentes reforçam a importância de denunciar locais com más condições sanitárias. Consumidores que identificarem irregularidades podem fazer denúncias à Vigilância Sanitária ou ao Ministério Público do RS.