VIOLÊNCIA

Homem morre após ser espancado por grupo em estação da Trensurb

Vítima chegou a ser socorrida pelo Samu e levada ao Hospital Cristo Redentor após ataque na noite de terça-feira (13).

Crédito: reprodução de vídeo / RBS TV
Crédito: reprodução de vídeo / RBS TV

Um homem morreu após ser agredido por um grupo de seis indivíduos na Estação Anchieta da Trensurb, em Porto Alegre, na noite de terça-feira (13). A vítima chegou ao local por volta das 19h08, acompanhada de colegas de trabalho, e foi atacada minutos depois na plataforma.

Conforme nota divulgada pela Trensurb, o sistema de CFTV (videomonitoramento) flagrou a agressão por volta das 19h13. Imediatamente, os agentes de segurança da empresa foram acionados e prestaram os primeiros socorros à vítima. Outros seguranças de apoio também foram deslocados até o local.

De acordo com a empresa, os suspeitos conseguiram fugir rapidamente do sistema metroviário. Apesar da ação dos seguranças presentes, não foi possível conter os agressores devido à velocidade e violência do ataque.

A Brigada Militar e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados. A vítima foi retirada do local com vida e levada ao Hospital Cristo Redentor. No entnanto, não resistiu aos ferimentos e morreu durante o atendimento.

O homem que morreu tinha 44 anos. Ele atuava como segurança na Ceasa (Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul). A vítima estaria voltando para casa quando foi perseguida e agredida.

Câmeras identificaram 4 envolvidos

A Trensurb informou que todo o incidente foi registrado. As imagens foram entregues às autoridades, que já identificaram quatro envolvidos nas agressões e seguem investigando o caso.

A empresa afirmou que mantém presença de agentes de segurança nas estações, monitora o sistema 24 horas por dia e coopera com os órgãos de segurança pública. A Trensurb declarou ainda seu repúdio a qualquer forma de violência e reforçou seu compromisso com a segurança dos passageiros.

Um inquérito vai investigar a morte. A causa da perseguição e das agressões ainda não está esclarecida.