SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Civil prende seis investigados por crimes sexuais contra menores na Região Metropolitana

Operação Fim do Silêncio foi deflagrada em Canoas, Gravataí e Tramandaí com 15 ordens judiciais.

Crédito: Polícia Civil / Divulgação
Crédito: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (29) a Operação Fim do Silêncio para prender investigados por crimes sexuais e tortura. As vítimas eram crianças e adolescentes em Canoas e outras cidades da região metropolitana de Porto Alegre e no Litoral Norte.

Ao todo, houve cumprimento de 15 ordens judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão, nos municípios de Canoas, Gravataí e Tramandaí. A ação envolveu cerca de 60 agentes da corporação.

Conforme a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) de Canoas, que coordena a ofensiva, ocorreram seis prisões. Também houve a apreensão de celulares utilizados nos crimes. As investigações revelam abusos cometidos por pessoas do convívio familiar e de confiança das vítimas, como pais, avôs e instrutores.

As crianças e adolescentes vitimados têm entre 4 e 14 anos. As ocorrências foram registradas em seis bairros de Canoas, incluindo Estância Velha, Guajuviras, São Luís, Niterói e Rio Branco.

Os relatos indicam agressões físicas e psicológicas graves, com impactos que vão além do trauma imediato. Casos de automutilação e tentativas de suicídio foram relatados no curso das investigações.

Maio laranja

De acordo com o delegado Maurício Barison, titular da DPCA, a operação tem como objetivo “desmantelar redes de abuso sustentadas pelo silêncio das vítimas”. Ele destacou a importância de encorajar denúncias para interromper ciclos de violência.

O delegado Cristiano Reschke, diretor da 2ª DPRM (Delegacia de Polícia Regional Metropolitana), enfatizou a importância da atuação policial em meio ao Maio Laranja, mês de conscientização sobre o combate à violência sexual infantil. “É dever de todos nós garantir um ambiente seguro e livre de violência. A omissão também será responsabilizada”, reforçou.

A Polícia Civil segue com os trabalhos investigativos e pede que denúncias sejam feitas.

Denúncias Anônimas: 

  • Linha Direta (51) 3425 9056
  • www.pc.rs.gov.br
  • WhatsApp (51) 9 8459 0259