Nesta sexta-feira (23), o atacante peruano Paolo Guerrero teve mais uma derrota jurídica na tentativa de voltar a ser liberado para trabalhar no Inter.
A Justiça Federal da Suíça negou o recurso impetrado pela Fifa que pedia a diminuição da pena de 14 meses para seis meses de suspensão. No momento, ele está suspenso até 23 de abril de 2019.
Apesar disso, os advogados do jogador do Inter esperam para as próximas semanas uma decisão do Tribunal Federal Suíço que pode liberar o atleta para jogar com a camisa colorada já em janeiro de 2019.
Antidoping
Em outubro de 2017, quando atuava pela seleção peruana, Guerrero foi flagrado no antidoping pelo uso de benzoilecgonina, o principal metabólico da cocaína. Em novembro, acabou suspenso preventivamente por 30 dias.
No dia 8 de dezembro de 2017, a Fifa revelou uma suspensão de um ano para o jogador que o proibia de atuar em clubes e seleções até 3 de novembro de 2018. Entretanto, os advogados do peruano apresentaram um recurso e a punição caiu para seis meses, que já haviam sido cumpridos.
Porém, em maio, o Tribunal Arbitral do Esporte ampliou a punição para 14 meses. O tribunal revelou em nota que confia que o jogador “tenha ingerido a substância em um chá de coca, mas optou pela pena devido à negligência do atleta”.
Contrato
Caso Guerrero não obtenha uma nova liminar, ele terá de cumprir suspensão até 23 de abril de 2019. O contrato do Inter fica congelado até esta data, e o atacante ficará vinculado ao Inter até 23 de abril de 2022.