CAMPEONATO BRASILEIRO

"O VAR foi determinante", diz Jair Ventura após Juventude perder para o Cruzeiro

Com o resultado, o Juventude permanece com 21 pontos, em 12º lugar na tabela.

Fernando Alves/EC Juventude
Fernando Alves/EC Juventude

Atuando fora de casa, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, o Juventude foi superado pelo Cruzeiro por 2 a 0. O jogo, válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro 2024, ocorreu na noite desta quarta-feira (24).

O jogo foi marcado pela intensidade das duas equipes dentro de campos. Nos primeiros minutos, o Cruzeiro tentou se impor, mas encontrou dificuldades para chegar no ataque.

Aos poucos o Juventude equilibrou a partida. No primeiro tempo, as duas equipes criaram boas chances de gol. Aos 11 minutos de jogo, Gilberto cruzou, Erick Farias desviou de cabeça e a bola pegou em cheio no braço do jogador do Cruzeiro. O árbitro nada marcou e o VAR não chamou.

O cruzeiro abriu o placar aos 45 minutos do primeiro tempo. Gabriel Inocêncio, que entrou no lugar de João Lucas (saiu lesionado) interceptou a passagem da bola dentro da área com os dois braços, pênalti marcado. Na cobrança, William converteu no meio do gol, 1 a 0.

Segundo tempo

O segundo tempo também foi movimentado, com as duas equipes criando boas oportunidades no ataque. Aos 33 minutos da segunda etapa, Nenê cruzou e Mandaca cabeceou forte, obrigando Cássio a realizar grande defesa.

Aos 39 minutos, novo de pênalti para o Cruzeiro. Desta vez, a bola teria batido na mão de Lucas Freitas. Após revisão do VAR e reclamação dos jogadores do Juventude, Maguielson Barbosa assinalou o pênalti. Dinenno chutou no ângulo esquerdo para fazer 2 a 0.

Com o resultado, o Juventude permanece com 21 pontos, em 12º lugar na tabela, e voltará a campo diante do Criciúma, no sábado (27), no Alfredo Jaconi.

Coletiva

Na coletiva, Jair Ventura reclamou da falta de critério da arbitragem ao comentar a derrota do Juventude para o Cruzeiro.

“Houve falta de critério. Houve uma mão do João Marcelo idêntica a nossa. Não foi pênalti e a nossa foi. Se não tivessem os pênaltis, não existiriam os gols. Um jogo equilibrado, 56% de posse a 44%, cinco finalizações a duas. Jogo equilibrado. O VAR foi determinante”, ressaltou o técnico do Juventude.

“Se foi pênalti do Freitas, foi pênalti no João também. Já é difícil pra gente que gasta menos e tem mais dificuldade. E ainda a gente fica sendo prejudicado”, completou.