O Inter enfrentou na noite deste sábado, no Colosso da Lagoa, o Ypiranga, em partida da quarta rodada do Campeonato Gaúcho.
O confronto foi encerrado sem gols. Com o resultado, os dois times seguem invictos e somam 10 pontos no campeonato, no Grupo A.
A etapa inicial viveu dois momentos distintos. Em seus instantes iniciais, o ritmo intenso ditou regra, com as duas equipes obtendo suas escapadas.
Neste cenário, quem se destacou foi o time do técnico Eduardo Coudet, usou sua equipe reserva, mesmo com uma equipe distinta daquela que vinha atuando, repleta de jovens da base e atletas contratados neste início de 2020, incluindo Boschilia, que fez sua estreia, encurralou os mandantes e criou boas oportunidades de gol.
Em seus esporádicos contra-ataques, verdade seja dita, o Ypiranga também assustou, apostando nos pontas Jean Silva e Leilson. Superado o primeiro terço de partida, a velocidade do jogo foi diminuída e, por consequência, a igualdade sem gols, mantida.
No segundo tempo, o ritmo seguiu parecido ao do encerramento da etapa inicial, muito por conta da atuação da arbitragem, excessivamente criteriosa nas marcações que acabaram amarrando a partida.
“O campo de jogo era muito difícil, a bola não corria normalmente. Tentamos, era uma equipe muito jovem. Vamos necessitar dos jovens. Temos que trabalhar e muito. Não temos muito dinheiro, então vamos necessitar deles”, disse o técnico do Inter durante a coletiva.
Na zona mista, os jogadores do Inter ressaltaram o gramado como vilão da partida. “É um campo muito aquém do que a gente tá acostumado. É ruim pros dois, mas eles estão acostumados a jogar aqui. Não é desculpa, porem continuamos invictos e classificados para a semifinal”, afirmou Thiago Galhardo.
“O gramado tava muito ruim. A gente fez o que deu, mas o importante foi o ponto e a classificação”, completou Marcos Guilherme.