Empregos

RS abre mais de 73 mil vagas formais em 2025 e tem 4º melhor saldo do país

Estado teve saldo positivo impulsionado por setores de serviços, indústria e construção

Crédito: Alex Rocha / PMPA
Crédito: Alex Rocha / PMPA

O Rio Grande do Sul criou 73.861 novos postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e maio de 2025. O saldo positivo resulta de 764.831 admissões e 690.970 desligamentos no período, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Na comparação com o mesmo intervalo de 2024, quando o saldo foi de 47.354, o número representa crescimento de aproximadamente 56%. O Estado ocupou a quarta posição nacional no ranking de geração de empregos, atrás apenas de São Paulo (309,8 mil), Minas Gerais (124,3 mil) e Paraná (84,9 mil).

A Região Sul ficou em segundo lugar entre os blocos do país, com 232.512 novas vagas. O Sudeste lidera, com 503.777 empregos formais criados nos cinco primeiros meses do ano.

Segundo o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional do Estado, Gilmar Sossella, os números refletem o esforço da população e das políticas públicas. “As ações de qualificação com jovens, microempreendedores, artesãos e trabalhadores ajudam a conter os impactos da crise e criam caminhos para a reconstrução”, afirmou. Ele acrescenta que o governo estadual está comprometido em garantir que a retomada econômica alcance todas as regiões gaúchas.

Dados de maio

Apesar do bom desempenho anual, o mês de maio registrou leve retração no saldo geral de empregos no RS, com redução de 115 vagas. Foram 132.690 admissões e 132.805 desligamentos.

Cinco municípios se destacaram na criação de postos formais no mês:

  • Porto Alegre (1.397)
  • Canoas (562)
  • São Leopoldo (329)
  • Erechim (238)
  • Triunfo (224)

Entre os setores econômicos, os serviços lideraram com 2.307 novas vagas, seguidos pela indústria (415) e pela construção civil (355). O comércio perdeu 90 postos de trabalho e a agropecuária teve o pior desempenho no mês, com saldo negativo de 3.102 vagas.