A taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2024 caiu no Rio Grande do Sul. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Conforme os dados, a taxa de desocupação no Rio Grande do Sul caiu de 5,9% no segundo trimestre para 5,1% no terceiro trimestre de 2024. O maior contingente de trabalhadores possui vínculo de carteira assinada: 75,6% dos ocupados, acima do patamar brasileiro, que é de 73,1%.
Já o percentual da população ocupada no Rio Grande do Sul trabalhando por conta própria é de 23,8%, próximo do percentual nacional é de 24,6%.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho chegou a 11,1%, a oitava menor do brasil. Esse indicador é obtido pela taxa de desemprego ou desocupação, tradicional indicador estatístico, somada à subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e à força de trabalho potencial. O indicador ajuda a fornecer uma perspectiva mais ampla sobre o mercado de trabalho em relação à oferta e demanda e à situação econômica do Estado.
Rendimento fica estável em todas as regiões brasileiras
Na comparação com o segundo trimestre de 2024, entre as Grandes Regiões, o rendimento médio real da população ocupada mostrou estabilidade em todas. Na comparação anual, houve altas no Nordeste (R$ 2.216), Sudeste (R$ 3.656) e Sul (R$ 3.577). E estabilidade no Norte (R$ 2.482) e Centro-Oeste (R$ 3.683).
A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos está estimada em R$ 327,7 milhões. Representa estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 325,2 milhões), e crescimento frente ao terceiro trimestre de 2023 (R$ 305,8 milhões).
A Região Sudeste apresentou a maior massa de rendimento real (R$ 167,3 milhões) no terceiro trimestre de 2024. Frente ao segundo trimestre de 2024, a massa de rendimento cresceu somente na Região Sul, enquanto as demais mostraram estabilidade.