ECONOMIA PESSOAL

Especialista orienta como organizar finanças para o Natal

Definir limites, priorizar despesas e organizar o orçamento são atitudes que ajudam a aproveitar o Natal sem comprometer o início do ano.

Foto: Divulgação
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Com a chegada de dezembro, o período de compras e celebrações reacende a necessidade de atenção às finanças pessoais. Definir limites, priorizar despesas e organizar o orçamento são atitudes que ajudam a aproveitar o Natal sem comprometer o início do ano.

A partir dessas premissas, o coordenador dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Estácio, Jean Seidler, reforça que o caminho mais seguro é começar o mês sabendo exatamente quanto é possível gastar.

“O consumidor precisa definir antes de qualquer compra quanto realmente pode gastar”, orienta.

Ele recomenda calcular o que sobra após despesas fixas (água, luz, aluguel, financiamentos e escola) e transformar esse valor em um teto para as compras de fim de ano. Separar esse limite entre presentes, ceia e eventuais viagens ajuda a evitar apertos no mês seguinte.

Tendências de consumo

As tendências de consumo deste Natal também exigem atenção: compras mais antecipadas, busca por preços menores e preferência por itens úteis. Para Seidler, pesquisar valores, observar kits promocionais e aproveitar programas de cashback são estratégias que ajudam quem precisa economizar e acompanhar o movimento do mercado sem perder o controle.

Entre os riscos do período, está o acúmulo de dívidas em janeiro. O cartão de crédito facilita o pagamento, mas pode mascarar o impacto real da compra. Por isso, o parcelamento deve ser feito apenas quando as parcelas cabem no orçamento.

“O cartão deve ser uma ferramenta de pagamento e não um complemento da renda”, destaca o coordenador.

Uso do 13º

O uso do 13º salário também merece planejamento. A orientação é priorizar dívidas com juros altos, especialmente as do cartão, reservar uma parte para emergências e destinar apenas o restante para as despesas de Natal.

Uma proporção prática é usar 50% para dívidas, 30% para reserva e 20% para as compras de fim de ano, sempre adaptando conforme a realidade de cada família.

Foco no planejamento

Para aproveitar promoções de forma consciente, Seidler recomenda que o consumidor pesquise preços e compre somente o que já estava planejado. Aguardar 24 horas antes de comprar algo não essencial é uma estratégia simples que ajuda a evitar impulsos.

Já na primeira semana de janeiro, o ideal é rever todos os gastos de dezembro e organizar o orçamento do mês. Se houver exageros, cortar despesas não essenciais por algumas semanas contribui para recuperar o equilíbrio. Esse ajuste imediato impede que os excessos de fim de ano se prolonguem ao longo do ano.

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