DADOS DO IBGE

Desemprego no RS cai para 4,5%, menor taxa desde 2012

Estado atinge marca de 6 milhões de trabalhadores ocupados, segundo dados do IBGE.

Vista da Rua dos Andradas no Centro Histórico de Porto Alegre, mostrando o movimento de pessoas e edificações históricas.
Crédito: Alex Rocha/PMPA

Rio Grande do Sul - O Rio Grande do Sul encerrou o quarto trimestre de 2024 com uma taxa de desemprego de 4,5%. Trata-se do menor percentual registrada desde 2012, quando o índice chegou a 4,4%. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que avalia o mercado de trabalho no país.

O percentual representa uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 5,1%. No total, o Estado tem atualmente 288 mil pessoas desocupadas. O secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, destacou que políticas públicas voltadas à empregabilidade e qualificação profissional foram essenciais para a queda nos índices.

“O investimento do Estado em programas de qualificação é o maior já realizado, com projeções ainda mais expressivas para 2025. A capacitação dos trabalhadores possibilita que eles estejam preparados para ocupar as vagas ociosas do mercado de trabalho”, afirmou Sossella.

O número de pessoas ocupadas no Estado também atingiu um recorde, chegando a 6,077 milhões. Pela primeira vez desde o início da pesquisa, em 2012, o Rio Grande do Sul ultrapassou a marca de 6 milhões de trabalhadores ativos. Desde que conside empregos formais, informais, temporários e autônomos. O nível de ocupação da população gaúcha é de 63,5%.

Desemprego na Região Sul

A taxa de desemprego na Região Sul também apresentou queda no quarto trimestre de 2024. O índice passou de 4,1% para 3,6%, sendo o menor entre todas as regiões do Brasil, conforme o IBGE.

Além da redução no desemprego, a Região Sul foi a única a apresentar um aumento significativo no rendimento médio mensal. A média subiu de R$ 3.611 para R$ 3.704. Nas demais regiões do país, a variação foi estável no período.