ECONOMIA AQUECIDA

Desemprego cai a 5,2% até novembro e renova a mínima da série histórica

Taxa recuou no trimestre e no ano. Número de ocupados e rendimento médio também atingiram os maiores níveis da série.

Foto: Fotos Públicas
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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,2% no trimestre encerrado em novembro de 2025, o menor nível da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. O indicador recuou 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre móvel anterior (5,6%) e caiu 0,9 ponto percentual ante o mesmo período de 2024 (6,1%). Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No mesmo recorte, a população desocupada foi estimada em 5,6 milhões de pessoas, o menor contingente da série. Houve queda de 7,2% no trimestre (menos 441 mil pessoas) e recuo de 14,9% no ano (menos 988 mil).

A população ocupada chegou a 103,0 milhões, recorde da série histórica. O total cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior (mais 601 mil pessoas) e avançou 1,1% na comparação anual (mais 1,1 milhão). Com isso, o nível da ocupação atingiu 59,0%, também recorde, após variar 0,2 ponto percentual no trimestre (58,8%) e manter estabilidade no ano (58,8%).

Brasil ainda tem 15 milhões de trabalhadores subutilizados

A taxa composta de subutilização ficou em 13,5%, a mais baixa da série, com recuo de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior (14,1%) e queda de 1,7 ponto percentual ante o mesmo trimestre de 2024 (15,3%). A população subutilizada foi estimada em 15,4 milhões de pessoas, o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014 (15,3 milhões). O total caiu 3,9% no trimestre (menos 627 mil) e recuou 11,9% no ano (menos 2,1 milhões).

A população subocupada por insuficiência de horas foi estimada em 4,5 milhões, com estabilidade no trimestre e queda de 9,1% no ano (menos 457 mil). A população fora da força de trabalho ficou em 66,0 milhões, estável no trimestre e com alta de 1,9% no ano (mais 1,2 milhão).

Desalentados têm menor índice desde 2015

O número de desalentados foi estimado em 2,6 milhões, o menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015. O contingente ficou estável no trimestre e teve queda de 12,9% no ano (menos 386 mil). O percentual de desalentados foi de 2,3%, sem variação significativa no trimestre e com recuo de 0,3 ponto percentual na comparação anual.

No mercado formal, o número de empregados no setor privado ficou em 53,0 milhões, recorde da série, mas sem variações significativas no trimestre ou no ano. Entre os empregados com carteira assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos), o total chegou a 39,4 milhões, também recorde, com estabilidade no trimestre e alta de 2,6% no ano (mais 1,0 milhão). Já os empregados sem carteira no setor privado foram estimados em 13,6 milhões, estáveis no trimestre e com recuo de 3,4% no ano (menos 486 mil).

O emprego no setor público atingiu 13,1 milhões, recorde da série histórica, com alta de 1,9% no trimestre (mais 250 mil) e de 3,8% no ano (mais 484 mil). O número de trabalhadores por conta própria chegou a 26,0 milhões, também recorde, com estabilidade no trimestre e avanço de 2,9% no ano (mais 734 mil).

Taxa de informalidade e rendimento

A taxa de informalidade ficou em 37,7% da população ocupada, o equivalente a 38,8 milhões de trabalhadores informais. O percentual ficou abaixo do observado no trimestre encerrado em agosto (38,0%) e também menor do que o registrado no mesmo período de 2024 (38,8%).

O rendimento real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 3.574, recorde da série. O valor teve alta de 1,8% no trimestre e avanço de 4,5% no ano. A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 363,7 bilhões, também recorde, com aumento de 2,5% no trimestre (mais R$ 9,0 bilhões) e de 5,8% no ano (mais R$ 19,9 bilhões).

No trimestre de setembro a novembro de 2025, o contingente na força de trabalho (ocupados e desocupados) foi estimado em 108,7 milhões de pessoas, com estabilidade nas duas comparações.

Na comparação com o trimestre móvel anterior, houve aumento de ocupação apenas no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com alta de 2,6% (mais 492 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Em relação ao mesmo trimestre de 2024, houve aumento em Transporte, armazenagem e correio (3,9%, mais 222 mil pessoas) e em Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,6%, mais 1 milhão). Já Serviços domésticos teve redução de 6,0% (menos 357 mil pessoas), com estabilidade nos demais grupamentos.

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